O presidente do Estado ocupado da Palestina Mahmoud Abbas discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas na sexta-feira (26) lembrando aos presentes da responsabilidade negligenciada diante do martírio do povo palestino, uma constante na política agressiva do sionismo, a ideologia racista e colonizadora que sustenta o governo de Israel. Mas a Palestina constrói alternativas no seu reconhecimento e no direito internacional, pela justiça e o fim da ocupação.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A missão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para a investigação das denúncias de crimes de guerra na Palestina ocupada foi composta por três membros nomeados no início de agosto. Naquele momento, os especialistas já eram avaliados pela imprensa global e a nacional. As autoridades sionistas já atacavam a investigação, antecipando a conclusão, que não será inédita, sobre as violações do direito internacional humanitário por Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Durante os bombardeios a Gaza, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu perdeu assentos no Parlamento. Embora sua popularidade atingisse picos, com grande apoio nacional à “operação Margem Protetora”, o resultado da agressão, uma semana após o acordo de “cessar-fogo sem prazo”, inclui a perda de prestígio e a disputa interna sobre as negociações com os palestinos, que parece ser “remediada” com a expansão da ocupação e das colônias na Cisjordânia.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O fim dos bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza, quase dois meses após o lançamento da ofensiva que matou cerca de 2.200 palestinos, trouxe de volta à atenção o outro avanço da ocupação e da opressão dos palestinos, na Cisjordânia. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) divulgou um documento sobre a agressão israelense lançada ainda em junho contra o território ocupado, disseminando graves violações, a repressão e a morte dos palestinos.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Com o anúncio de um cessar-fogo, que deverá abrir o caminho para negociações mais abrangentes em um mês, a liderança palestina comemora o fim da ofensiva israelense, que matou quase 2.200 pessoas na Faixa de Gaza em mais de 50 dias de bombardeios. Embora a notícia seja avaliada com cautela devido à completa falta de compromisso de Israel com a diplomacia e ao seu empenho na ocupação da Palestina, alguns pontos precisam ser destacados.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Enquanto a tragédia de Gaza desaparecia dos noticiários convencionais, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório abrangente sobre a devastação do território bombardeado por Israel há mais de 50 dias. Para justificar seus vastos crimes de guerra e as mortes de 2.123 palestinos, majoritariamente civis, o Exército israelense voltou a criticar a ONU e a alegar que seus alvos são todos “terroristas”.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu garantiu que a ofensiva contra Gaza continua. Uma série de ataques aéreos conduzia os chamados “assassinatos seletivos” de líderes do Hamas, matando inclusive civis e crianças, na quinta-feira (21), após Netanyahu definir a segurança de Israel como objetivo da “operação” de 44 dias de bombardeios preenchidos por crimes de guerra. O direito internacional, por outro lado, arrisca tornar-se novamente retórico.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
As variações em cenários políticos domésticos – ou o congelamento de movimentos oposicionistas – são vastamente analisadas em contexto de guerras ou ofensivas militares. Alguma esquizofrenia é frequentemente notada no esforço de “unidade nacional” diante do “esforço de guerra”, que envolve a mídia de forma tão eficiente na reprodução do discurso oficial sobre a ofensiva. É mais uma vez o caso em Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Israel decidiu que não vai colaborar com as investigações do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre as denúncias de crimes de guerra cometidos durante mais de um mês de ofensiva contra a Faixa de Gaza. Na segunda-feira (11), a ONU nomeou como chefe da missão o canadense William Schabas, que foi logo sabatinado pela televisão israelense com perguntas sobre a “moral dupla” da organização para, claro, contestar a decisão de investigar Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Outro “cessar-fogo” tem início em Gaza. Israel havia retomado bombardeios aéreos e por mar, na sexta-feira (8), encerrando outra trégua que permitiu aos palestinos recuperar os corpos de familiares sob os escombros, aumentando a estimativa de vítimas fatais. Sobre isso, a Organização para a Libertação da Palestina divulgou novo relatório. Já Israel segue empenhado em rebater as denúncias de crimes de guerra, através do próprio direito internacional.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O fim de uma “trégua” de três dias, na manhã desta sexta-feira (8), é marcado por mais ataques aéreos de Israel à Faixa de Gaza, com a morte de uma criança de 10 anos. Embora as tropas em terra e os tanques tenham sido retirados, os bombardeios foram retomados sob o pretexto de foguetes terem sido lançados – e interceptados – de Gaza a Israel. As negociações para um “cessar-fogo” prolongado fracassaram, já que o governo israelense propunha, fundamentalmente, a rendição dos palestinos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu a parlamentares dos Estados Unidos que ajudem Israel a rebater as acusações de crimes de guerra durante a operação de um mês em Gaza, relatou o New York Post, nesta quarta-feira (6).