O presidente boliviano, Evo Morales, afirmou nesta quarta-feira (17), durante evento de entrega de veículos e antenas de satélites à polícia boliviana, que a crise econômica nos Estados Unidos e em alguns países da Europa se deve ao fato dessas nações não poderem mais "saquear" a América Latina.
Como se as férias de verão fossem um manto de esquecimento que dissipasse a brutalidade da crise, os meios de comunicação tentaram distrair-nos com doses massivas de embrutecimento coletivo: Campeonato Europeu de Futebol, Jogos Olímpicos, aventuras de 'famosos', etc. Tentaram nos fazer esquecer que uma nova ronda de cortes se aproxima e que o segundo resgate da Espanha será socialmente mais lamentável… Mas não o conseguiram.
Por Ignacio Ramonet, Le Monde Dimplomatique*
Para combater os efeitos da crise econômica global, evitar demissões e incentivar contratações de mais trabalhadores, o governo anunciou, nesta quinta-feira (13), a redução das contribuições trabalhistas para 25 setores da economia como papel e celulose, fármacos e medicamentos. Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, a principal preocupação deve ser com a Previdência Social, tendo em vista que haverá redução na arrecadação.
O que estamos vivendo em todo o mundo, no contexto da crise financeira, é uma transição – do Estado de Bem-estar social para um Estado de Mal-estar. Na convenção do Partido Republicano, nos Estados Unidos, realizada em Tampa, semana passada, aclamou-se um programa baseado na proposta de Orçamento apresentada por Paul Ryan, o líder mais carismático da direita.
Por Manuel Castells*
No dia 11 de julho de 1856, o "New York Tribune" publicou o terceiro artigo de Marx sobre o Crédit Mobilier. Sob os auspícios de Napoleão III, o banco de investimento empreendido pelos irmãos Pereire, Emile e Isaac, tinha o propósito de "concentrar grandes somas de capital de empréstimo para investimento em empresas industriais".
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
A escalada agressiva contra a Síria não para. O imperialismo está apostado em abater o regime sírio, por todos os meios, o mais rapidamente possível. A visita da secretária de Estado norte-americana à Turquia no passado fim-de-semana insere-se claramente nesse propósito. Hillary Clinton voa para Istambul em socorro dos mercenários do “ELS” [Exército de Libertação da Síria] acantonados em Alepo procurando a todo o custo impedir a sua derrota pelo Exército da República.
Por Albano Nunes*
A crise do neoliberalismo atingiu o coração dos países centrais que se arrogavam o direito de conduzir não só os processos econômico-financeiros mas o própirio curso da história humana. A crise é da ideologia política do Estado mínimo e das privatizações dos bens públicos mas também do modo de produção capitalista, extremamente exacerbado pela concentração de poder como nunca se viu antes na história. Estimamos que esta crise possui caráter sistêmico e terminal.
Por Leonardo Boff*
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, nesta sexta-feira (10) para os efeitos do corte de salários numa tentativa de promover competitividade. De acordo com a entidade, a medida pode provocar o efeito contrário.
Mais de 100 mil pessoas ocuparam a praça do Sol, em Madrid, na noite da última quinta-feira(19). Protestos tomaram outras 80 cidades da Espanha. As centrais sindicais exigem um plebiscito para definir o futuro da sociedade e da economia. As manifestações explodiram no mesmo dia em que o Congresso -dominado pela direita do PP – aprovou o novo pacote de arrocho ditado pela cúpula do euro à Madrid.
Por Saul Leblon, em Carta Maior
No rescaldo da crise financeira global, países como Alemanha, China e Brasil foram os motores que mantiveram a economia global em expansão. Mas, dados recentes de seu desempenho sugerem que eles estão perdendo força.
A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta segunda-feira (16), reagindo às incertezas dos operadores com relação a um surpreendente recuo nas vendas ao varejo nos Estados Unidos em junho e apesar dos resultados melhores que o previsto do banco Citigroup.
É, deu Brasil. Ou melhor, os brasileiros.
Por Flávio Aguiar*