A União Europeia (UE) da crise está cheia de ironias e paradoxos. Nesta quarta-feira (8), a Grécia assume a presidência rotativa da EU no momento em que é novamente questionada pela Troika (FMI, Comissão Europeia, Banco Central Europeu) pelo fracasso dos planos de ajuste e pela iminência de um novo resgate.
Por Marcelo Justo, de Londres para a Carta Maior
O Senado participou ativamente da discussão e da votação de todas as medidas legislativas propostas pela presidenta Dilma Roussef ao Congresso, dando "importante contribuição à transformação em lei das iniciativas indispensáveis ao enfrentamento dos efeitos decorrentes de desdobramentos da crise financeira internacional de 2008". A afirmação foi feita pelo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) em pronunciamento no plenário, no final do ano legislativo.
A decisão do Federal Reserve Bank (FED), o banco central dos EUA, de reduzir o nível de suas compras de títulos a partir de janeiro de 2014 traz duas perguntas: 1) vai funcionar?; 2) será benéfica ou não para o Brasil? Mas o caos previsto pela imprensa conservadora brasileira não veio…
David Fialkow Sobrinho (*)
Espera-se uma efervescência cultural sem precedentes no Brasil entre junho e julho de 2014. Seremos mais de 200 milhões de brasileiros sintonizados nos espetáculos dos meios de comunicação. As atividades complementares da Copa, por um lado, pretendem melhorar o nível de autoconhecimento dos brasileiros e, por outro, incrementar ainda mais nosso intercâmbio com o mundo.
Por Bruno Peron*
Dezenas de delegações reuniram-se em Lisboa, Portugal, entre os dias 8 e 10 deste mês, para o 15º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, quando discutiram temas fundamentais no cenário político mundial, como a crise do capitalismo e a luta pelos direitos dos trabalhadores e dos povos. No último dia, o Comício Comemorativo do Centenário de Álvaro Cunhal, líder comunista de peso na história portuguesa recente, reuniu cerca de 10 mil pessoas.
Olhem ao redor: de há muito e cada vez mais os cidadãos têm suas vidas atormentadas por um séquito de desenganos. A esperança escorre pelo ralo. Exagero? Os fiéis executores das partituras dos mercados prosseguem em sua funérea cantilena de celebração da austeridade.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*, na Carta Capital
A 21ª Reunião dos Ministros de Economia dos países da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec) se inicia em Bali, Indonésia, na segunda-feira (7). O presidente chinês, Xi Jinping afirmou que a reunião deve incentivar os países da região a liderar a recuperação econômica global. Xi deu ainda um discurso nesta quinta (3), no Congresso Nacional da Indonésia, sobre a posição chinesa na Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Angela Merkel ruma ao seu terceiro mandato depois de haver reduzido a falência da União Europeia a um conflito entre ‘povos dolentes’ – ‘gente como os grego-ibéricos, que se aposenta cedo, dorme tarde e gosta de tirar férias’ – e os laboriosos e austeros germânicos.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (17) pelo Departamento do Tesouro norte-americano, a China, maior país credor dos Estados Unidos, comprou mais US$ 1,5 bilhão em dívidas do governo estadunidense. No mesmo dia, o secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, pediu aos congressistas que negociem urgentemente a elevação do teto da dívida pública do país já atingido, de US$ 16,7 trilhões, mas o presidente Barack Obama classifica a opção de "irresponsável".
Pelo segundo ano consecutivo, os salários pagos pelas empresas em Portugal diminuíram. A queda é “devido ao efeito da substituição de colaboradores [empregados] contratados com níveis salariais mais baixos para as mesmas funções”, aponta pesquisa de mercado feita pela consultora norte-americana Mercer, com sede em diversos países de todos os continentes, inclusive Brasil e Portugal.
De forma inesperada, a política econômica adotada no início de 2011 foi agressivamente contracionista. O superávit primário foi aumentado, houve uma sequência de elevações da taxa de juros, gastos públicos foram contidos, medidas macroprudenciais foram adotadas e até o investimento das estatais foi mitigado.
por João Sicsú
"É bom deixar claro que essa pressão do dólar, no nosso caso, não é saída de capitais, não é perda de reservas, como em outros países. Aqui é hedge e especulação", disse o ministro da Fazenda, que aproveitou para dar um recado para especuladores: "Você pode ganhar, mas pode perder. Porque o nosso câmbio é flutuante. Então, é preciso tomar cuidado. Houve época em que nosso câmbio flutuava só para um lado. Se você apostar demais numa direção, pode quebrar a cara."