A Assembleia dos Movimentos Sociais, momento máximo que aglutina o conjunto das entidades sindicais, estudantis, camponesas, comunitárias e femininas no Fórum Social Mundial, acusou ”os bancos, as transnacionais e os conglomerados midiáticos” pela crise “financeira, econômica, alimentar e ambiental” e convocou as forças populares de todos os continentes a desenvolverem “ações de mobilização, coordenadas a nível mundial”, para se contrapor ao retrocesso representado pela globalização neoliberal.
A economia mundial começou a melhorar, mas está cercada de problemas como o alto desemprego e os preços em alta, o que pode aumentar o protecionismo e problemas sociais, disse o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (1). "O padrão pré-crise de desequilíbrios globais está surgindo de novo", afirmou Dominique Strauss-Kahn.
Estudantes, professores e sindicalistas britânicos protestaram no último sábado em grandes manifestações contra a política de cortes orçamentários implantada pelo governo do primeiro-ministro conservador, David Cameron, cujos efeitos atingem universitários e jovens desempregados.
Pela primeira vez, o Brasil apresenta uma taxa de desemprego abaixo dos países ricos e, pelo menos nas áreas metropolitanas, abaixo da média mundial. Um jovem em busca de emprego encontrará uma oportunidade mais facilmente no Brasil do que nas grandes cidades europeias ou americanas. Hoje, pela primeira vez, há mais jovens desempregados nos Estados Unidos e na Europa que no Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
As incertezas em relação à trajetória da dívida pública e à segurança das instituições financeiras nos países da Europa podem ameaçar a estabilidade global em 2011, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Enquanto alguns especialistas se esmeram em alegar que a crise atual é uma crise das hipotecas subprime ou é o estouro de um capitalismo que se financeirizou demais, David Harvey prefere falar de "crises urbanas", provocadas por uma febre da construção "sem importar o quê".
A debilidade das finanças europeias constitui hoje uma das principais dificuldades do Velho Continente, sobretudo em meio da crise da dívida. Nesse sentido, a volatilidade do euro frente
ao dólar, aspecto que alguns prefeririam esquecer, ainda inquieta os mercados.
Por Masiel Fernández Bolaños
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), com sede em Roma, alertou na semana passada que os preços mundiais do arroz, do trigo, do açúcar, da cevada e da carne seguiram altos ou registraram significativos aumentos em 2011, podendo replicar a crise de 2007-2008.
Por Thalif Deen, no Rebelión
Tradução: Katarina Peixoto (Carta Maior)
O crescimento econômico mundial deverá ser lento este ano, porém ocorrerá de forma mais sólida em comparação a 2010. A conclusão é do Banco Mundial no estudo Perspectivas Globais para 2011. Os países em desenvolvimento devem crescer 7% em 2010, 6% em 2011 e 6,1% em 2012.
Os protestos iniciados em meados de dezembro na Tunísia continuam e estenderam-se à vizinha Argélia. Milhares de pessoas insurgem-se contra o desemprego, a carestia de vida e a repressão.
A economia de Portugal deve encolher 1,3% neste ano, após crescer 1,3% em 2010, disse o Banco Central (BC) do país nesta terça-feira, contrastando com projeções do governo, que vê um crescimento modesto em 2011.
A economia estadunidense começou 2011 arrastando muitos problemas que a sufocaram durante 2010, entre eles o persistente desemprego e a desconfiança dos cidadãos.
Por Masiel Fernandez Bolaños (*)