Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (20) informou que a economia alemã sofrerá desaceleração no primeiro trimestre de 2012, sobretudo pelas crises internas dos países membros da Eurozona.
A área em frente ao Parlamento da Grécia, em Atenas, foi tomada neste domingo (19) por manifestantes que protestaram contra o novo plano econômico elaborado pelo governo como exigência da União Europeia para o empréstimo suplementar de 130 bilhões.
Manifestantes ocuparam neste domingo (19) as principais avenidas de Madri e Barcelona, na Espanha, em protesto à proposta de reforma trabalhista aprovada pelo governo direitista do primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy.
A Moody’s, agência de classificação de risco de crédito (rating), apresentou nesta quinta-feira (16) uma lista com mais de 100 instituições financeiras europeias que estão sendo submetidas à revisão das notas atuais, que pode levar a agência a rebaixar as notas de risco dessas instituições, afetadas principalmente pela crise das dívidas soberanas dos países europeus.
Os grupos de assistência social e fornecimento de refeições gratuitas em Atenas estão com dificuldades em atender os “novos pobres” da cidade. Desde o início da crise econômica, a pobreza vem dominando a classe média grega. E o índice de suicídio quase dobrou.
A estagnação econômica, derivada da crise da dívida, e os impopulares planos de ajuste contra o déficit adotados pelas principais economias da União Europeia, fizeram com que a zona do euro voltasse a apresentar taxas negativas de crescimento em 2011, algo que não acontecia desde o segundo trimestre de 2009.
O Parlamento da Grécia aprovou na noite deste domingo (13), por 200 votos a favor e 74 contra, mais um plano econômico que prevê duras medidas de austeridade para a população. A votação gerou uma onda de protestos e violentas manifestações por todo o país que terminou com centenas de feridos e pelo menos 130 pessoas detidas.
Tal como na Grécia, em Portugal ou na Irlanda, a troika – Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional – também age na Romênia e impôs, à revelia do povo, duríssimas medidas de austeridade.
"A China estuda a possibilidade de uma maior participação nos esforços para resolver a crise da dívida europeia", afirmou nesta quinta-feira (2) o premiê Wen Jiabao pouco depois de dialogar com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Quanto mais a economia mundial é empurrada para uma espiral recessiva mais as classes dominantes concentram e centralizam capital e poder. Desenvolve-se assim uma escalada de guerra contra os direitos dos trabalhadores e dos povos, contra a democracia, a soberania e a paz.
A economia britânica ficou mais perto da recessão nos três últimos meses de 2011, após a produção interna ter se contraído pela primeira vez em um ano, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira (25).
O acaso me levou a sentar à mesa com um dos diretores do BNP Paribas, a maior empresa da França e, segundo a revista Forbes, a maior empresa do mundo em valor de ativos, com US$ 2.7 trilhões em 2011.
Por Patrick Fontaine Reis de Araújo*