Reunidos nesta terça-feira (13) em São Paulo, os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e da Argentina, Héctor Timermam aumentaram a pressão para incluir Cuba na Cúpula das Américas. Para os chanceleres, o próximo encontro, em 14 e 15 de abril em Cartagena das Índias, na Colômbia, deverá ser o último sem a participação cubana.
Os Estados Unidos enfrentam o risco de ver a 6ª Cúpula das Américas, nos dias 14 e 15 de abril em Cartagena das Índias (Colômbia), fracassar em razão do boicote dos países da Aliança Bolivariana dos Povos da Nossa América (Alba), que ficaram contrariados com a resistência estadunidense em aceitar a presença de Cuba.
“Os Estados Unidos, com seu desprezo e arrogância ofende a dignidade da Pátria Grande de Bolívar, da Nossa América de Martí”, manifestou nesta quinta-feira (8) o chanceler cubano Bruno Rodríguez ao referir-se à política de exclusão que o governo estadunidense impõe à participação da ilha caribenha na próxima Cúpula das Américas que será realizada em Cartagena em abril.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, propôs um debate para dar um fim ao bloqueio que o regime norte-americano impõe contra Cuba há mais de 50 anos, após ratificar seu repúdio à exclusão da ilha da Cúpula das Américas, que será realizada em abril na Colômbia.
Cuba qualificou nesta quinta-feira (8) como inaceitável e injustificável a postura dos Estados Unidos de excluir a ilha da próxima Cúpula das Américas, posição que reflete a tradicional hostilidade da Casa Branca contra a Ilha.
Por Waldo Mendiluza, na Prensa Latina
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou nesta quarta-feira (7) que Cuba não participará na Cúpula das Américas, que se realizará no próximo mês na cidade colombiana de Cartagena, por não se ter chegado ao consenso entre os países do hemisferio.