O desembarque da base aliada do governo de Michel Temer começa a sair dos bastidores e ganhar o discurso de parlamentares. O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), líder da legenda na Câmara, disse que os aliados do governo não devem blindar Temer de eventuais pedidos de impeachment.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que em discurso na tribuna do Senado pediu que Temer renunciasse, assinou artigo publicado neste sábado (31) no qual defende a realização de eleições diretas. "Nada de pessoal contra o presidente Michel Temer, mas é inegável que seu governo, com seis ministros já afastados no rastro de denúncias, e ele próprio já citado nas delações da Odebrecht, fragilizou-se e perdeu sintonia com as ruas", disse Caiado.
A grande mídia, em parceria com o governo Temer, vem promovendo uma verdadeira campanha para criminalizar o movimento de ocupações escolares, que tem como principal reivindicação a imediata revogação da Medida Provisoria da Reforma do Ensino Médio. Considerados pelo Ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) e o Jornal Estadão como facções que querem promover o caos na sociedade, os estudantes contam ao Portal Vermelho quais são os verdadeiros motivos para se ocupar um colégio.
Por Laís Gouveia
O ministro da Educação, Mendonça Filho, terá que prestar esclarecimentos sobre o pedido que fez a dirigentes de institutos federais para identificação do nome de pessoas envolvidas em ocupações. É o que a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, determina em oficio enviado a Mendonça questionando o propósito dessa identificação.
Nem mesmo o aliados que ajudaram a aprovação a PEC 241 acreditam no discurso de Michel Temer (PMDB) de que não vai falar dinheiro para a saúde e educação. O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse que apoia a PEC 241, mas afirmou que já está em busca de recursos adicionais.
Com um discurso teatral de quem não tem força, mas quer que todos acreditem que tem, Michel Temer (PMDB) deixou a imprensa acompanhar parte da sua primeira reunião ministerial, após o Senado aprovar o golpe contra o mandato de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (31).
Por Dayane Santos
O projeto Escola sem Partido, que pretende combater a doutrinação de esquerda nas escolas e defender uma educação supostamente neutra, ainda nem foi votado e sancionado, mas já está sendo implementado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho.
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) quer que o senador José Agripino Maia (DEM) devolva R$ 1.036.141,88 ao cofres públicos. O valor se refere a ganhos do senador acima do teto constitucional nos últimos cinco anos que, segundo o órgão, ele acumulou com rendimentos no Senado e pensão ilegalmente.
Cerca de 50 mil alunos de 497 escolas particulares, beneficiados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), devem ficar sem aulas, em todo o país, a partir desta quarta-feira (15). Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a paralisação é uma resposta aos atrasos nos repasses do programa. As instituições também se queixam da falta de diálogo com a gestão do ministro interino da Educação, Mendonça Filho (DEM).
O presidente do DEM, Agripino Maia (RN) – investigado por suspeita de receber propina da empreiteira OAS – agora é alvo de investigações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) teria realizado operações suspeitas no valor de R$ 15,9 milhões entre dezembro de 2011 e novembro de 2014.
Mendonça Filho (DEM), que ocupa o Ministério da Educação, cometeu mais uma gafe ao falar sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele disse à coluna Radar, da Veja, que está “preocupado com o fogo amigo no ministério da Educação e que pedirá ajuda da PF para evitar vazamentos das provas do Enem”.
Dando continuidade aos vazamentos seletivos publicados a conta-gotas, a Folha de S. Paulo publicou nesta quinta-feira (21), sem grande alarde, mensagens entre o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, investigado na Lava Jato, e lideranças da oposição golpista.