Há 90 anos, precisamente a partir de 25 de março de 1922, os comunistas passaram a existir de fato na sociedade brasileira. Independentemente de divergências no campo progressista, não se pode negar ao PCdoB sua importância histórica como um dos referenciais elementares na articulação da cultura e política do Brasil contemporâneo.
Por Gilson Caroni Filho*
O Congresso Nacional precisa assumir, de fato, as suas atribuições e prerrogativas. Precisa ser, cada vez mais, a caixa de ressonância de indignação da sociedade.
Em nota divulgada na quinta-feira (3), o Instituto da Cidadania anunciou que irá construir, em São Paulo (SP), o Memorial da Democracia, com o objetivo de difundir e dar visibilidade à história da luta pela democracia no Brasil. O espaço será um museu aberto a toda a população, com acervo em formato multimídia e interativo.
Com a participação de famosos como Noam Chomsky, o vídeo a seguir faz um retrato da ideologia neoliberal por meio do pensamento de intelectuais renomados, com uma análise dos diversos mecanismos práticos dessa ideologia, como a desregulamentação, a redução do papel do Estado, a privatização e o controle da inflação em lugar da recessão.
Após um trabalho coletivo durante o ano de 2010, as associações integrantes da Coalizão Internacional de Lugares de Consciência apresentam uma exibição de fotos abordando momentos relevantes para a história política da região em um passado recente. São imagens mais representativas ou emblemáticas, em momentos como transição de ditadura para democracia, de conflitos armados internos para processos democráticos ou ainda de fatos tidos como "pontos de inflexão” para a história social e política.
O voto universal é conquista recente, das lutas dos trabalhadores no século 19 em alguns países europeus (Inglaterra, França, Países Baixos e Bélgica), que aos poucos estendeu-se por todo o mundo. Hoje, desnecessário dizer, a reivindicação do poder supremo, delegado a uma Assembleia eleita, corretamente, em base pluripartidária – seja assembleia legislativa ou constituinte, segundo as circunstâncias – define a aspiração democrática e (supostamente, digo eu) garante a realização da democracia.
O poder público tem o desafio de contribuir para fomentar a criação de uma maior cultura de fiscalização da máquina pública em toda a sociedade
Por José Eduardo Cardozo* e Marivaldo Pereira**
A Câmara dos Deputados iniciou, em setembro último, uma pesquisa de opinião para definir metas a serem alcançadas até 2023, quando a instituição completa 200 anos. A Câmara quer identificar o que o cidadão espera da Casa neste período.
"A Globo quer impedir uma segunda opinião sobre a audiência em tevê. Ela só quer o Ibope. O que isso significa para a democracia brasileira?", dispara o jornalista Paulo Henrique Amorim, que também cita notícia dada pelo Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé, sobre blogueiros perseguidos na Justiça por prefeitos, vereadores e empresários suspeitos de corrupção.
Mais um partido poderá disputar as eleições municipais de 2012: o PPL (Partido Pátria Livre). Entretanto, além da disputa eleitoral, a agremiação prima pela luta política e disputa ideológica, posicionando-se ao lado dos setores progressistas; afinal, o grupo político que organizou o novo partido é herdeiro do antigo Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).
A história recente do Brasil é praticamente ignorada pelas novas gerações. Há pouco material disponível nos currículos e também na grande mídia, que só se mobiliza em razão de efemérides. O projeto ”Brado Retumbante – do golpe às diretas” se propõe a resgatar a história política do país nos últimos 20 anos. O projeto será lançado nesta segunda-feira (19), em São Paulo.
O grande Kadafi nem bem deixou o complexo de Bab-al-Aziziyah, e os abutres ocidentais já sobrevoam o local, disputando o “grande butim” – o petróleo e o gás da Líbia. A Líbia é um peão muito mais crucialmente importante num tabuleiro ideológico, geopolítico, geoeconômico e geoestratégico mais sério do que deixa ver o reality show moralista vendido como noticiário pelas redes de televisão: “rebeldes” idealistas vencem o inimigo público número um.
Por Pepe Escobar *