A crise multilateral que o país vive agrava-se dia a dia. Além da persistente crise estrutural e sistêmica na política, na economia e no ambiente social, que tanto sofrimento impõe ao povo e desestrutura a Nação, as confusões, a falta de rumo, as disputas internas e o reacionarismo do governo Bolsonaro têm agravado de forma exponencial essa situação.
Por Ronald Freitas *
Medida do ministro Sérgio Moro tem sentido autoritário.
"Se o STF errou, se o MP até hoje apostou no inquisitivismo, se o STF erra, que sejam criticados quando assim o for. Mas não nos esqueçamos que a fragilização institucional, vigorando a tese do soldado e do jipe, impeachment etc., só interessa a quem não tem apreço pela democracia".
Por Lênio Luiz Streck*
As últimas pesquisas fornecem algumas pistas de para onde podemos estar indo. Os militares possuem o maior nível de confiança da população (66%). O Senado (17%), a Câmara (11%) e os partidos (7%) são as instituições de menor prestígio.
Por Ricardo Cappell*
Parlamentares citaram a lentidão e a ação de subserviência do Parlamento aos outros Poderes e o revés institucional que tem se revelado no país
Desde que no dia 25 de março, através do porta-voz da Presidência da República, Bolsonaro incitou os quartéis a realizarem “as comemorações devidas” ao golpe militar de 1964, elevou-se a tensão no cabo de guerra que há no país entre autoritarismo e democracia.
Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira (27), a Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre seus objetivos estatutários o respeito aos valores próprios do Estado Democrático de Direito, manifesta veemente repúdio as comemoração de um golpe de Estado e uma ditadura militar ocorrida nos anos 1960 no Brasil. Para a ADJ, o "Golpe jamais pode ser festejado".
Aconteceu nos dias 20 e 21 de março no auditório setorial básico da Universidade Federal do Pará o Seminário Internacional “Direitos Humanos e Luta Pela Terra na Amazônia Paraense” no qual debateu: direitos humanos, verdade, memória, justiça e a luta pela democracia na atualidade.
Por Moisés Alves, de Belém
Reunido nos dias 15 e 16 de março, em São Paulo, o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) aprovou resolução “Um novo ciclo de lutas em defesa da democracia, do Brasil e dos direitos do povo”. O documento aprovado expressa a nova formulação tática dos comunistas a partir do ciclo iniciado com posse do governo retrógrado de Jair Bolsonaro a direção nacional. Para o PCdoB, é necessária a construção de uma ampla união em defesa do Brasil, da democracia e dos direitos do povo.
Disse Sócrates – o filósofo da bola, não o grego: “Esses movimentos (de torcedores e torcedoras) estão no nascedouro e têm a ver com mudanças na sociedade, é mais profundo do que futebol”.
Por Penélope Toledo*
O evento celebrou a incorporação do Partido Pátria Livre ao PCdoB, reafirmando o compromisso das duas legendas com a defesa da democracia, da soberania nacional e dos direitos do povo trabalhador.
Como forma de conter retrocessos e garantir direitos, diversas entidades e parlamentares participaram nesta terça (12), no plenário 13 da Câmara dos Deputados, de uma reunião em favor da criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos. Na ocasião, 40 entidades apresentaram carta ao Congresso Nacional para pedir que a frente fosse lançada.