Principal manancial de abastecimento de 6,5 milhões de pessoas na capital e cidades da Grande São Paulo, o Sistema Cantareira voltou a registrar nova baixa no armazenamento de água. Conforme o monitoramento diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível baixou de 10,2% na quarta-feira (18) para 10% nesta quinta-feira (19).
Representantes da indústria, de agricultores e de companhias de abastecimento de água de São Paulo terão prazo até o próximo dia 28 para propor sugestões em torno da restrição de uso da água dos rios Atibaia, Camanducaia e Jaguari, que integram as bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Na primeira reunião do grupo de trabalho instituído para tratar da falta de água no estado de São Paulo nesta segunda-feira (17), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reiterou o compromisso do governo federal de apoiar o estado. A expectativa é que na próxima semana haja posicionamento sobre quais obras serão financiadas. A previsão de conclusão desses projetos varia de 12 a 36 meses. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também participou da reunião em Brasília.
Após ter se mantido estável em 10,8% entre os dias 13 e 14 deste mês, o nível do Sistema Cantareira voltou a apresentar quedas sucessivas, chegando a 10,3% da capacidade nesta segunda-feira (17). Os dados fazem parte do levantamento diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Fortes chuvas nas cabeceiras do sistema na semana passada retardaram o início da utilização da segunda cota do volume morto.
Os reservatórios do Sistema Cantareira mantiveram nesta quinta-feira (14) o nível de 11,8% da capacidade, mesmo volume de quinta-feira (13), de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). As fortes chuvas nas cabeceiras do sistema, ontem, num acumulado de 24,4 milímetros, ajudaram a interromper as sucessivas quedas.
O nível do Sistema Cantareira teve nova queda ao passar de 11,4%, no domingo (9), para 11,3% nesta segunda-feira (10), incluindo a segunda cota da reserva técnica, segundo informa a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse manancial e os cinco restantes no estado devem continuar caindo até quarta-feira (12), quando o tempo permanecerá seco.
Apesar da chuva de 54,7 milímetros que caiu nas cabeceiras do Sistema Cantareira, nos últimos cinco dias, o nível dos reservatórios voltou a diminuir nesta quinta-feira (6), chegando a 11,7% conforme medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). nesta quarta-feira (5), os reservatórios estavam em 11,8%.
O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira caiu nesta quarta-feira (5) para 11,8% da capacidade total, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Cantareira retoma, assim, o ritmo de queda, mesmo com a chuva que atingiu São Paulo nesta madrugada. O nível havia ficado estável em 11,9% na terça-feira (4) e segunda-feira (3).
A vida em Itu, a 100 quilômetros da capital paulista, já girou em torno da produção de açúcar, e também do café, tendo sido considerada uma das mais importantes cidades do estado entre 1850 e 1935. Depois disso, a principal atividade foi a produção de cerâmica vermelha e também o turismo motivado para a chamada “cidade do exagero”. Hoje, no entanto, Itu está em destaque em razão da seca, e a população gasta boa parte de sua energia, e do dinheiro, em uma busca desesperada por água potável, que em alguns locais não chega nas torneiras há 50 dias.
O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira se manteve nesta terça-feira (4) em 11,9%, mesmo percentual registrado na segunda-feira (3), segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A manutenção do nível se deve à chuva forte que atingiu ontem a cabeceira do sistema, chegando a um volume médio de 15,7 milímetros.
O volume equivalente dos reservatórios da bacia do Rio Paraíba do Sul chegou a 9%. Caso não se confirme o período chuvoso, que começa na segunda quinzena de novembro, a situação pode se complicar e o percentual cair para 4% no início de dezembro, conforme informou neste último sábado (1º) o diretor-executivo do Comitê Guandu, Julio Cesar Antunes.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, voltou a dizer nesta quinta-feira (30) que pedirá ao governo federal mais recursos financeiros e a desoneração de impostos a fim de enfrentar a crise de abastecimento de água que atinge o estado de São Paulo. Segundo o governador, é necessário conceder a isenção da Cofins e do PIS para empresas de saneamento básico, o que ajudaria muito a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a ter recursos para fazer investimentos.