A atividade da construção civil perdeu 31% de nos últimos 20 trimestres, retornando ao patamar de dez anos atrás. Ou seja, desde 2015, início da crise econômica que o setor vem amargando perdas até chegar ao quadro atual de recessão.
Sob o pretexto de “desonerar a folha de pagamento” e gerar empregos, o governo Jair Bolsonaro (PSL) prepara um pacote que, na prática, liquida os direitos dos trabalhadores sem experiência profissional. Pior: embora agrade aos empresários – por aumentar as margens de lucro –, o pacote não tem contrapartidas que garantam a criação de postos de trabalho. Há riscos de que trabalhadores experientes e formalizados sejam demitidos para dar lugar à mão de obra precarizada.
Por André Cintra
Por:
Euzébio Jorge Silveira de Sousa*
Carlos Eduardo Siqueira**
O mercado de trabalho no Brasil registra números estarrecedores – que vão além dos índices de desemprego e subemprego. Segundo levantamento da consultoria IDados, publicado nesta quarta-feira (21) no jornal Valor Econômico, o País tem, hoje, 24,1 milhões de pessoas que trabalham por conta própria. Pior: 41,7% desses trabalhadores informais vivem com menos de um salário mínimo por mês. Isso significa que 10,1 milhões dos brasileiros “por conta” têm rendimento inferior a R$ 998 mensais.
A taxa de desemprego entre a população de 18 a 24 anos superou o dobro da média geral no 2º trimestre deste ano. Enquanto a desocupação entre os jovens ficou em 25,8%, o percentual total foi de 12%. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 4 milhões de jovens estão sem emprego no País. Ao todo, são 12,7 milhões de desempregados.
Nada menos que 3,35 milhões de desempregados no País procuram trabalho há pelo menos dois anos. Isso equivale a 26,2% (ou cerca de uma em cada quatro) pessoas no total de desocupados no Brasil.
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé apresenta a primeira versão ao vivo do programa "De olho na mídia", ainda em fase de ajustes e testes. Nesta primeira edição ao vivo, os jornalistas Laurindo Leal Filho (Lalo) e Rita Casaro comentam as bombas envolvendo Deltan Dallagnol, a régua da mídia para criticar Bolsonaro, dentre outros temas quentes envolvendo os meios de comunicação.
Há mais de um ano, a falta de rumos para a economia brasileira tem condenado 13 milhões de pessoas ao desemprego. Os números relativos ao trimestre encerrado em maio deste ano foram divulgados nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro, pelo IBGE.
A Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) completa nove anos neste mês de junho. O momento, porém, não é de festa para a categoria metalúrgica, nem para o conjunto dos trabalhadores brasileiros. Nestes primeiros meses do Brasil sob o governo ultradireitista de Jair Bolsonaro (PSL), a situação da indústria e dos trabalhadores só se agrava.
Por Wallace Paz*
Os tropeços da política levaram ao recuo da economia. A incapacidade de Jair Bolsonaro agir em favor do Brasil, nos primeiros cinco meses de gestão, custa caro aos brasileiros: ameaça de recessão e de colapso social num país que já contabiliza 13,2 milhões de desempregados.
O PIB caiu de forma drástica, o desemprego se elevou acentuadamente e os empresários perderam os parâmetros para realizar investimentos.
Por João Sicsú*
Brasil bate recorde na taxa de subutilização da força de trabalho: são 28 milhões entre desempregados e que sobrevivem de fazer bico.