A taxa de desemprego aumentará na França este ano devido à persistente fragilidade da economia e às políticas de austeridade implementadas pelo governo para equilibrar as finanças públicas, advertiram especialistas nesta sexta-feira (27).
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, divulgou uma pesquisa que mostra que o trabalho informal (ou “subterrâneo”, na linguagem dos economistas) atingiu o índice mais baixo da história recente do país – o equivalente a 16,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Por Altamiro Borges*
Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, em entrevista para a Rádio Brasil Atual, a tendência verificada nas empresas nos últimos anos foi de não fechamento de vagas e manutenção de ritmo de contratações – diferentemente, do que ocorria nos anos 1990, quando se convivia com constantes processos de enxugamentos.
As desonerações, os programas de qualificação dos trabalhadores e a ampliação do Simples Nacional – regime simplificado de tributação para as micro e pequenas empresas – têm permitido sustentar a criação de empregos, apesar do baixo crescimento econômico, disse nesta terça-feira (3) a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
O IBGE divulgou nesta terça-feira (3) a taxa de desemprego usando um novo método, que abrange mais regiões e municípios. É muito mais detalhado. Só que a mídia, como sempre, está manipulando os números como se não houvesse amanhã. O desemprego não aumentou. O desemprego caiu. O desemprego nunca foi tão baixo no país.
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho
A taxa de desemprego no país registrou leve queda de 0,9 ponto percentual no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, ao recuar de 8% para 7,1%. Apesar da queda no indicador trimestre/igual trimestre do ano anterior, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o desemprego subiu 0,9 ponto percentual, ao passar de 6,2% para 7,1%.
Mesmo que a América Latina decorre com melhor sorte que outras regiões o impacto da crise financeira mundial, e nos últimos anos mostra um reponte econômico, mantém desigualdades e persistentes questões como o desemprego juvenil.
Por Lourdes Pérez Navarro*, na Prensa Latina
A taxa de desemprego em abril atingiu 11,1% da População Economicamente Ativa (PEA) no conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em relação ao registrado em março (11%), a taxa ficou praticamente estável. O total estimado de desempregados chegou a 2,324 milhões – 30 mil a mais do que na apuração passada.
A taxa média de desemprego calculada em seis regiões metropolitanas manteve-se relativamente estável em abril, segundo pesquisa da Fundação Seade, de São Paulo, e do Dieese, divulgada hoje (28): de 11% em março para 11,1%. Em abril do ano passado, a taxa foi de 11,2%. O número de desempregados foi estimado em 2,324 milhões, 30 mil (1,3%) a mais no mês e 21 mil (0,9%) a mais em 12 meses.
O total de pessoal ocupado na indústria se manteve praticamente estável de fevereiro para março deste ano ao variar 0,2%. Com o resultado de março, o emprego na indústria fecha o primeiro trimestre do ano, com retração de 0,3%, quinta taxa negativa consecutiva na comparação trimestral.
O sistema financeiro fechou 1.849 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2014. Enquanto bancos privados lideraram os cortes, a Caixa Econômica Federal abriu 1.132 vagas no mesmo período, o que impactou positivamente o resultado do setor. A redução de empregos nos bancos anda na contramão da economia brasileira, que gerou 344.984 novos postos de trabalho nos três primeiros meses do ano.
A taxa de desemprego fechou março em 5%, a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002. O dado é da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro a taxa foi 5,1% e 5,7% em março de 2013.