O mercado de trabalho registrou um “ótimo desempenho” em 2012, segundo o boletim Mercado de Trabalho, Conjuntura e Análise divulgado nesta segunda-feira (4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).
O Eurostat, órgão estatístico da UE (União Europeia), divulgou nesta sexta-feira (1º) novos e alarmantes dados sobre a taxa de desemprego entre os países que compõem o bloco. Destaque negativo para Grécia e Espanha, que apresentaram números acima de 50% entre os jovens (pessoas com menos de 25 anos) e em tendência crescente.
Segundo dados antecipados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o portal Catho informaram que o índice de salários ofertados em fevereiro obteve o aumento acumulado anual e real acima da inflação ficou em 6% sobre o salário médio oferecido.
A taxa de desemprego no país ficou em 5,4% em janeiro, o menor resultado para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta terça (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice supera o registrado em dezembro do ano passado (4,6%). Na comparação com o resultado de janeiro de 2012 (5,5%), no entanto, a taxa ficou praticamente estável.
As formas de relacionamento dos sindicatos de trabalhadores com as empresas, especialmente no setor industrial que começa a dar sinais de reativação dos investimentos, terão influência decisiva na manutenção dos baixos índices de desemprego em 2013, entre nós.
Por Delfim Netto*, colunista da Carta Capital
A pesquisa do IBGE que mede o desemprego sofreu uma importante mudança metodológica em março de 2002. Portanto, não é possível comparar a evolução da taxa de desemprego desde meados dos anos 1990 aos dias de hoje. Só é recomendável fazer comparações anuais a partir de 2003.
Por João Sicsú, da Carta Capital
Os indicadores econômicos não mentem: a Espanha vai mal. No quarto trimestre de 2012 a economia sofreu uma contração de 1,8% em relação ao mesmo período no ano anterior. Um rigoroso programa de austeridade tenta combater a falta de competitividade, a turbulência no setor de bancos e as dívidas domésticas e empresariais.
Por Gianni Carta*
A taxa de desemprego de Portugal subiu no quarto trimestre de 2012, enquanto o governo continua seguindo com as medidas de austeridade no país.
O secretário-geral do Movimento de Jovens Comunistas da França, Nordine Idir, considerou como o principal problema enfrentado hoje por sua geração na Europa, o desemprego, que aumentou simultaneamente com as medidas de austeridade.
O desemprego nos Estados Unidos subiu para 7,9% em janeiro de 2013. O dado é o resultado de uma redução da criação de novos empregos, que ficou em 157 mil novas vagas. "Há muito que se fazer, mas os dados de hoje confirmam que a economia norte-americana continua se recuperando das feridas da pior crise das últimas décadas", argumenta um comunicado da Casa Branca. No entanto os resultados são abaixo da expectativa dos analistas.
A taxa de desemprego do país ficou em 4,6% em dezembro e fechou o ano de 2012 em 5,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pelo quarto mês consecutivo, a taxa de desemprego registrou leve queda, passando de 10% em novembro para 9,8% em dezembro, apontam a Fundação Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).