Segundo estudo da organização não-governamental britânica Oxfam, os recursos acumulados pelo 1% mais rico do planeta ultrapassarão a riqueza do resto da população em 2016. A maior parte da população é dona de apenas 5,5% das riquezas mundiais.
As diferenças entre os setores ricos e pobres da população cresceram durante os últimos 30 anos, revelou nesta terça-feira (8) em sua sede na França a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para além do medo e da insegurança que pairam sobre a vida moderna, cresce a sensação de que há algo que segue mal. O que soma diminui e o que é mais nos faz menor! Cresce a desumanização no processo civilizatório. O trabalho urgente de reflexão complexa perde espaço para instantaneidades vaporizadas de um clique.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Os indicadores socioeconômicos das regiões metropolitanas brasileiras melhoraram entre 2000 e 2010 e mostram redução das disparidades entre metrópoles do norte e do sul do país. Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, divulgado nesta terça-feira (25), fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na noite desta sexta-feira (19) uma correção da análise de dados e microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada na véspera, o que levou a erro em alguns resultados das estimativas. O índice de Gini, por exemplo, que mede a desigualdade no país, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução na desigualdade, ao invés do aumento para 0,498 divulgado na quinta-feira.
Para o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, a estabilidade em índice que mede a desigualdade já passou e os desequilíbrios sociais estão em queda constante.
Pesquisadores mostram que, mais do que transferir renda, o Bolsa Família emancipa pessoas que não existiam para o Estado e reduz a influência dos “coronéis”.
Por Cida de Oliveira, da RBA
Lula e Dilma resolveram, com o apoio da população, fazer a verdadeira e imprescindível lição de casa, qual seja a de impulsionar políticas públicas sociais.
Por José Pascoal Vaz*, no blog de Ladislau Dowbor
Entre 2002 e 2012, o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda, diminuiu de 0,59 para 0,53. Segundo o Pnud, o percentual de brasileiros em situação de pobreza caiu 22,5% em seis anos, e, para a OIT, a parcela de indigentes reduziu-se de 25% da população em 2001 para 17,4% em 2009. Foram retiradas da pobreza 23 milhões de pessoas.
Por Ana Luíza Matos de Oliveira*, no Brasil Debate
A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, disse que tem muito orgulho das políticas de promoção social e distribuição de renda realizadas pelo seu governo. Em 50 anos, esta é a primeira vez que a evolução da renda vem acompanhada da queda da desigualdade social.
Embora a desigualdade esteja diminuindo desde o início da década passada, os trabalhadores enfrentam uma estrutura ocupacional fortemente piramidal, com poucas chances de mobilidade ascendente. Entram no mercado por baixo e tendem a ficar por aí mais tempo.
Por José Carlos Peliano*, no Brasil Debate
A publicação da tradução para o inglês do livro de Thomas Piketty, professor de Economia Política na Universidade de Paris (originalmente publicado em francês há um ano), foi um fenômeno em si. É a primeira vez nos últimos trinta anos que um livro econômico gerou tanto interesse nos lados do Atlântico Norte, chegando inclusive a ser best seller na lista do New York Times.
Por Vicenç Navarro*