Para o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, a estabilidade em índice que mede a desigualdade já passou e os desequilíbrios sociais estão em queda constante.
Pesquisadores mostram que, mais do que transferir renda, o Bolsa Família emancipa pessoas que não existiam para o Estado e reduz a influência dos “coronéis”.
Por Cida de Oliveira, da RBA
Lula e Dilma resolveram, com o apoio da população, fazer a verdadeira e imprescindível lição de casa, qual seja a de impulsionar políticas públicas sociais.
Por José Pascoal Vaz*, no blog de Ladislau Dowbor
Entre 2002 e 2012, o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda, diminuiu de 0,59 para 0,53. Segundo o Pnud, o percentual de brasileiros em situação de pobreza caiu 22,5% em seis anos, e, para a OIT, a parcela de indigentes reduziu-se de 25% da população em 2001 para 17,4% em 2009. Foram retiradas da pobreza 23 milhões de pessoas.
Por Ana Luíza Matos de Oliveira*, no Brasil Debate
A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, disse que tem muito orgulho das políticas de promoção social e distribuição de renda realizadas pelo seu governo. Em 50 anos, esta é a primeira vez que a evolução da renda vem acompanhada da queda da desigualdade social.
Embora a desigualdade esteja diminuindo desde o início da década passada, os trabalhadores enfrentam uma estrutura ocupacional fortemente piramidal, com poucas chances de mobilidade ascendente. Entram no mercado por baixo e tendem a ficar por aí mais tempo.
Por José Carlos Peliano*, no Brasil Debate
A publicação da tradução para o inglês do livro de Thomas Piketty, professor de Economia Política na Universidade de Paris (originalmente publicado em francês há um ano), foi um fenômeno em si. É a primeira vez nos últimos trinta anos que um livro econômico gerou tanto interesse nos lados do Atlântico Norte, chegando inclusive a ser best seller na lista do New York Times.
Por Vicenç Navarro*
A formalização do mercado de trabalho e o aumento do salário dos trabalhadores são os fatores que mais contribuíram para a queda da desigualdade social nos últimos anos. Esses dois fatores superam até mesmo outras fontes de renda do brasileiro provindas do Orçamento da União, como a Previdência e programas sociais concedidos pelo governo. Para a conta, foi utilizado como benefício social o índice de Gini, que mede a desigualdade de renda.
A origem racial pode ser a causadora das grandes desigualdades sociais dentro dos Estados Unidos: os que mais sofrem desde a infância as diferenças ou os que já adultos são os que conformam a população majoritária das prisões.
O enriquecimento de uma minoria estimularia o crescimento, favorecendo a queda do desemprego e a melhora de vida dos pobres: esse postulado há tempos preside o destino dos EUA. Enquanto as classes populares continuam a sofrer com a crise e o fosso social aumenta, essa concepção é posta em xeque pelo presidente Obama.
Por Kostas Vergopoulos*, no Le Monde Diplomatique
O período da ditadura, que completou na última terça-feira (1) 50 anos, deixou marcas aparentemente indeléveis na sociedade brasileira. Heranças como a violência institucional, o sistema educacional, leis e ideias que ainda vigem e, claro, a falta de punição aos responsáveis criam um imaginário social que pactua com valores pouco democráticos. Na seara do planejamento urbano, o período também pode ser considerado um desastre.
Entre ricos e pobres, entre Norte e Sul, entre negros e brancos, acesso à educação no país é marcado por diferença de oportunidades determinante na vida adulta. Distorção nos recursos é o fator central.