A desigualdade na distribuição de renda no Brasil faz com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011 do país fique 27,7% menor. Conforme ranking divulgado nesta quarta (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Brasil registrou IDH de 0,718 neste ano, marca que situa o país no grupo dos países com desenvolvimento humano elevado.
A modernização das instituições nacionais abre caminho para um novo comportamento social, mas será apenas uma alteração cosmética e formal se não for acompanhada de uma mudança cultural efetiva, registrada historicamente.
Por Zillah Branco*
A Organização Pan-americana da Saúde (OPS) lamentou nesta sexta (19) durante a 1ª Cúpula Mundial de Afrodescendentes, em Honduras, o limitado acesso aos serviços sanitários que possuem as comunidades de afrodescendentes na América Latina e no Caribe.
A Organização Pan-americana da Saúde (OPS) lamentou nesta sexta (19) durante a 1ª Cúpula Mundial de Afrodescendentes, em Honduras, o limitado acesso aos serviços sanitários que possuem as comunidades de afrodescendentes na América Latina e no Caribe.
A demanda por artigos de luxo – desde sapatos de 800 dólares e cremes cosméticos de 1.300, até Mercedes Benz de 200 mil – vive um auge, enquanto quase 46 milhões de estadunidenses dependem mais do que nunca da assistência federal para comprar alimentos básicos e evitar a fome. Isto resume os Estados Unidos hoje em dia.
Por David Brooks, no La Jornada
O país apresenta hoje a metade da população de miseráveis que tinha há oito anos, são 28 milhões de pessoas ou15,32% dos brasileiros. A queda da desigualdade social é um feito notável não só entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que crescem com concentração de renda, como entre os países desenvolvidos, onde o índice de desigualdade vem aumentando desde 1985. É o que mostra a pesquisa “Emergentes dos Emergentes”, divulgada nesta segunda (27) pelo Fundação Getúlio Vargas.
Por Ana Cristina Cavalcante*
A maioria dos brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza é negra ou parda, jovem e vive na Região Nordeste. É o que mostra um levantamento feito pelo governo federal, com base em dados preliminares do Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O jornal Avante, do Partido Comunista Português, oferece uma análise dos dados divulgados pelo banco Credit Suisse acerca da concentração de renda nos países, e conclui: "burguesia acumula fortuna sobre a miséria generalizada". Acompanhe a matéria:
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD/IBGE apontou redução no número de pessoas em situação de pobreza na Bahia e melhorias na distribuição de renda. De acordo com relatório, 970 mil baianos saíram da condição de pobreza de 2006 a 2009. Na distribuição de renda, o índice indica diminuição da desigualdade em relação a 2008, tendo retornado ao patamar de 2006-07: 0,557 numa escala que varia de 0 a 100 – quanto menor o valor, menos desigual estão os indivíduos em termos de remuneração.
Na avaliação da economista Sônia Rocha, autora dos livro O Brasil Dividido – Espacialização Alternativa e Pobreza (editora Publit) e Pobreza no Brasil: Afinal, de que se trata? (editora FGV), a ascensão econômica de 30 milhões de brasileiros, iniciada em 2001 e acelerada desde 2004, está diminuindo a desigualdade entre pobres e ricos.
Distribuir renda e reduzir desigualdades injustas deveriam estar sempre entre as prioridades de qualquer governo.
Por João Sicsú *, na Folha de S.Paulo