O Brasil está entre os países com maiores desigualdades do mundo, por tributar proporcionalmente mais os pobres e menos os ricos. Os dados comprovam que a elite brasileira paga menos impostos que a classe média e a população de baixa renda
Relatório anual do Fórum Econômico Mundial mostra que não houve melhoras na área trabalhista
É o que defenderam economistas críticos às medidas de austeridade do ministro Paulo Guedes, como as recém-anunciadas PECs do Plano Mais Brasil, em encontro promovido pela FES e Brasil Debate.
“Longe de incentivar a economia e proteger o trabalho o governo liberal-autoritário restringe os direitos trabalhistas e desarticula a cadeia de proteção social”.
A vergonhosa desigualdade de renda no Brasil é um dos destaques do relatório de desenvolvimento humano divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Segundo o estudo, o País é o sétimo país mais desigual do mundo, ficando atrás apenas de nações do continente africano. Pior: em termos de concentração de renda, os brasileiros ficam na penúltima colocação. Apenas o Catar concentra mais renda entre o 1% mais rico da população do que o Brasil.
O IBGE divulgou recentemente os dados sócios econômicos de 2018 através dos quais se pode avaliar a realidade brasileira.
Por Aluisio Arruda*
Mudanças trabalhistas de Temer, junto a medidas do governo Bolsonaro, acentuam precariedade no mundo do trabalho, analisam professores Ricardo Antunes e Andréia Galvão.
Por Liana Coll, do Jornal da Unicamp
A desigualdade social, a falta de emprego, de dinheiro e de perspectivas, de acesso à saúde, à educação, à segurança e à assistência que atingem a grande maioria de nosso povo, provocando toda ordem de sofrimento, não sensibilizaram o governo Bolsonaro. Não é novidade que sua meta é implantar uma cruel agenda neoliberal – aos moldes daquela que, hoje, revolta a população chilena.
Por Abigail Pereira, vice-presidenta do PCdoB-RS
Mestre em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), Bruno Moretti, diz que o novo discurso neoliberal do capitalismo central de combate às desigualdades sociais não passa de demagogia.
O fantasma da próxima crise penetra os salões do FMI. Ex-governador do Banco da Inglaterra avisa à seleta plateia: agora, será bem pior — porque a ganância e a soberba dos mercados bloquearam as alternativas políticas.
Por Larry Elliott*
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou as redes sociais nesta segunda-feira (21) para atacar a ganância dos super ricos e a inércia dos estados em meio ao aumento da desigualdade no mundo.
A desigualdade social voltou a ser recorde no Brasil, mas o presidente Jair Bolsonaro demonstra incapacidade completa de resolver os problemas reais dos brasileiros em 10 meses de gestão.
*Por Daniel Almeida