De acordo com o porta-voz da comissão de facilitação para um eventual diálogo entre o Governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), Jaime Bernal Cuéllar, diversos países se ofereceram para mediar o processo de diálogo com a segunda maior guerrilha do país, entre eles Brasil. De acordo com declarações dadas nesta segunda-feira (23), os demais países que se propuseram a cooperar neste sentido são do Uruguai, Costa Rica, Brasil, Venezuela e Cuba.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou que irá se reunir com seu homólogo uruguaio, José Mujica, para tratar de “muitos temas”, na próxima segunda-feira (23), em Nova York, onde se celebra a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Os mandatários devem discutir o processo de paz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e uma possível abertura de diálogo com o Exército de Liberação Nacional (ELN).
O acadêmico colombiano Frank Pearl afirmou, em sua apresentação no Congresso de Responsabilidade Social e Justiça Transicional, que as vítimas do conflito armado são as mais dispostas a encontrar os caminhos da reconciliação. Pearl é um dos representantes do governo da Colômbia no diálogo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP).
Os negociadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) e representantes do governo colombiano finalizaram nesta quinta-feira (19) o 14º ciclo de conversações pelo fim do conflito armado, no qual trataram temas relacionados à participação política, em Havana (Cuba). Em breve, as partes devem apresentar um comunicado conjunto sobre o encaminhamento do diálogo de paz.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) apresentaram na terça-feira (10), em Havana, Cuba, várias propostas para estimular a participação popular e impulsionar o processo de integração na América Latina. Os representantes da guerrilha que participam da mesa negociadora pelo fim do conflito com o governo colombiano em Havana defenderam a criação do Poder Popular.
O início dos diálogos de paz entre o governo de Juan Manuel Santos e o Exército de Liberação Nacional (ELN) está próximo, conforme declarou o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, na segunda-feira (9). Segundo ele, o processo não deve ser na mesma cidade onde se celebram as negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia- Exército do Povo (Farc-EP), ou seja, não serão em Havana. Desta forma, a porta está aberta para que Montevidéu, capital do Uruguai, seja a nova sede.
Promovida por mais de 50 organizações, a Semana pela Paz na Colômbia, realizada entre os dias 8 e 15 de setembro, começou com um chamado de apoio ao diálogo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP). A jornada busca abrir caminho para uma paz estável e duradoura, após cinco décadas de conflito armado, político e social.
Poucas coisas serão mais difíceis neste reino dos vivos que levar adiante e chegar a bom porto negociações entre o governo – qualquer governo colombiano – e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, o mais antigo grupo armado da América Latina.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior
Em Havana (Cuba), onde o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) realizam a décima terceira rodada dos diálogos de paz, o grupo guerrilheiro admitiu parte da responsabilidade pelas vítimas do conflito armado, em uma tentativa de aproximar o tema da reconciliação.
Os primeiros três dias de conversações entre o governo colombiano e os camponeses de Catatumbo se concluíram nesta sexta-feira (16), com poucos avanços, mas com a expectativa de chegar a um acordo sobre os cultivos ilícitos na próxima semana.
Chega ao fim o 12º ciclo de conversações de paz entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP). No último sábado (10), as delegações reunidas em Havana (Cuba) anunciaram o início da “construção de acordos” sobre a participação política da guerrilha, segundo ponto da agenda geral de negociações.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, manifestou nesta quinta-feira (8) a sua disposição em se reunir com o chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleón Jiménez ('Timochenko'), se for necessário para o êxito do processo de paz. Santos, no entanto, manteve ordem para que polícia mate integrantes da guerrilha.