A luta em defesa da democracia está contagiando diversos setores da sociedade contra o golpe de Estado que se encontra em curso. Diversos coletivos universitários, culturais, esportivos, políticos e a sociedade civil organizada estão mobilizados, durante as próximas semanas, em atividades para dizer não ao impeachment de Dilma Rousseff e denunciar a agenda conservadora imposta por setores da direita, que impede avanços sociais no país.
Por Laís Gouveia
Consumar o crime do impeachment vai incendiar o Brasil, porque o povo tem o direito de insurgir-se contra a violência e o atentado à democracia.
Por Jeferson Miola*, na Carta Maior
O panorama traçado pelo jornalista Kennedy Alencar, não é desprovido de fundamento, embora não possa deixar de provocar asco em qualquer pessoa de bem.
Por Fernando Brito, no Blog Tijolaço
Em premiação do jornal O Globo, nesta quarta-feira (23), a cineasta Anna Muylaert dedicou o prêmio ao ex-presidente Lula e à presidenta Dilma pelas políticas de acesso à educação. O filme mostra, entre outros aspectos, as oportunidades que a filha de uma empregada doméstica teve para estudar. No discurso, Ana contou que o filme a colocou em contato com pessoas que se identificaram com a personagem Jéssica e que são os primeiros da família a entrar na universidade.
Esse é o plano sinistro que está em curso. Elites retrógradas, que sempre saquearam os cofres públicos e o povo brasileiro, que nunca foram investigadas e nunca foram para a cadeia, querem voltar a governar, sem passar por eleição. Se conseguem, criariam uma situação de força na qual dificilmente governos democráticos e populares poderiam sobreviver neste subcontinente.
Por Haroldo Lima*, especial para o Vermelho
O sindicato global Workers Uniting, que representa 2 milhões de trabalhadores no Canadá, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos, divulgou nesta terça-feira (22) carta aberta em que manifesta solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidenta Dilma Rousseff, que estão “sob maciço ataque das forças conservadoras”.
Estudantes da Mackenzie realizarão ato em defesa da democracia e contra o golpe nesta quarta-feira (23). Segundo contam, "em 1968 ocorreu a épica batalha da Maria Antonia, onde estudantes da USP e Mackenzie se enfrentaram". Entretanto, naquela época, muitos alunos eram simpatizantes do regime, muitos deles ligados ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC). Ao contrário daquele dia, alunos progressistas da Machenzie, convocam todos para dizer que a "história não se repetirá, não vai ter golpe!"
Mais de 600 pessoas, entre juízes, advogados, professores, estudantes, parlamentares e outros defensores da legalidade democrática, participaram do Encontro com Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia. O evento ocorreu no Palácio do Planalto, na tarde desta terça-feira (22). Na ocasião, a presidenta Dilma Rousseff recebeu mais de 25 manifestos em seu apoio.
Os estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), se reuniram na manhã desta terça-feira (22) para denunciar e cobrar uma postura da reitora, Ana Cintra, perante ao abuso de força da Polícia Militar, que reprimiu duramente os estudantes que se manifestavam contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a favor da democracia.
Um grupo de professores da Universidade de São Paulo (USP), lançaram uma nota nesta sexta-feira (18), analisando o momento político no país. Segundo os docentes, é necessário criticar a política do governo, mas, tal situação não abre precedentes para o contexto atual de arbitrariedades jurídicas e ao estado de exceção.
Mais de trezentas e cinquenta mil pessoas participaram da manifestação em defesa de democracia e contra o golpe na tarde desta sexta-feira (18), na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato foi organizado por diversas entidades reunidas na Frente Brasil Popular. Diferentemente das manifestações do último domingo (13) que pregavam o ódio e a intolerância, o ato desta noite privilegiou a alegria, a diversidade e a paz.
Várias entidades do movimento LGBT nacional lançaram uma carta nesta sexta-feira (18), rechaçando o golpe em curso no país, provocado pela direita e que possui seus tentáculos na grande mídia e nos setores do judiciário, "precisamos neste momento defender a democracia", afirma o movimento.