A revista conservadora britânica The Economist afirma que o "confronto entre o governo do Brasil e o sistema Judiciário acaba de ficar mais estranho e mais implacável". Em reportagem publicada na página na internet, a publicação diz que o debate tem girado em torno de "sutilezas legais" e, ao comentar a divulgação de grampos telefônicos, a Economist cita que o juiz Sérgio Moro pode ter "ido longo demais".
Advogados, juristas, promotores, defensores públicos e professores universitários, representes de mais de 8 mil advogados de todo o país, serão recebidos pela presidenta Dilma Rousseff em uma reunião no Palácio do Planalto nesta terça-feira (22).
Na noite deste sábado (19), a apresentação do espetáculo "Todos os Musicais de Chico Buarque", em Belo Horizonte, terminou e confusão e expôs o acirramento do embate entre os que combatem a campanha golpista e aqueles que a insuflam. Durante o musical, o diretor e ator Claudio Botelho decidiu atacar presidenta Dilma Rousseff e o ex-presdiente Luiz Inácio Lula da Silva. A plateia, contudo, não se calou e reagiu com gritos de "Não Vai Ter Golpe!!"
Durante cerimônia de entrega de casas em Feira de Santana, na Bahia, nesta sexta-feira (18), a presidenta Dilma Rousseff voltou a rechaçar o grampo ilegal feito pelo juiz Sérgio Moro, das conversas entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela enfatizou que em qualquer lugar do mundo, grampo ilegal dá cadeia.
Por Dayane Santos
Um grupo de artistas e intelectuais organizou um manifesto contra o golpe que será encaminhado aos chefes do Executivo, Dilma Rousseff, do Legislativo, Renan Calheiros e do Judiciário, Ricardo Lewandowsky, bem como ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Em seu pronunciamento de posse dos novos ministros do governo, entre eles, do ex-presidente Lula, a presidenta Dilma Rousseff fez, na manhã desta quinta-feira (17), no Palácio do Planalto, diversas críticas às tentativas golpistas e garantiu que não vai recuar. Dilma pediu a mais absoluta apuração dos fatos ocorridos nesta quarta-feira (16). “Direitos foram violados. Os golpes começam assim”, ressaltou.
A mídia hegemônica mostrou, como sempre de forma seletiva, a repercussão no exterior sobre os protestos contra o governo Dilma. Por exemplo, os jornais golpistas O Globo e O Estado de S. Paulo, só repercutem da Alemanha o que diz o semanário Die Zeit (420 mil exemplares por semana), porta-voz do mercado financeiro. Vejam, no entanto, a análise sobre os protestos da oposição do Suedeutsche Zeitung (maior jornal diário alemão, com tiragem de 430 mil por dia).
Esqueçam por um momento que foram Dilma e Lula os grampeados ilegalmente ontem à tarde. Pensem que, agora, não há mais limite algum ao grampo ilegal e a seu uso igualmente ilegal. A qualquer momento, um policial e um juiz podem mandar gravar você.
Por Renato Janine Ribeiro*
Lula ministro! Para um Plano de Reanimação Nacional, o qual chamei em artigo anterior um plano de emergência nacional.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, acaba de divulgar nota em que acusa o juiz Sérgio Moro de afrontar a lei, ao divulgar um grampo que a atinge. Ela também anunciou que tomará todas as medidas judiciais cabíveis. Confira.
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, já avisou que não perderá um minuto após a decisão do STF nesta quarta-feira (16) sobre o rito do impeachment: ele prometeu anunciar a formação da comissão especial que tratará do tema até o final da semana. Para a Bancada Comunista, o açodamento conduzido por Cunha é preocupante.
Nesta terça-feira (15), a doutora em filosofia e escritora Viviane Mosé comentou em sua avaliação de 10 minutos, na rádio CBN, sobre o atual cenário político do país. Segundo ela, os manifestantes que foram às ruas no último domingo contra a presidenta Dilma Rousseff representam 2% da população brasileira e não podem falar em nome da maioria. Operação Lava-jato errou ao levar Lula para depor coercitivamente sem tê-lo chamado antes. Não se pode abrir mão da lei porque a política nos desagrada.