Os governadores dos estados da região Nordeste do Brasil se manifestaram contra decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), de aceitar a abertura de um processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A decisão, segundo os governadores, decorre de propósitos “puramente pessoais” e possui “claro e evidente” desvio de finalidade.
Diante da evidência de crime de chantagem, com a decisão de autorizar a tramitação do processo de impeachment que ocorreu somente depois que deputados do PT anunciaram que votariam contra o peemedebista no Conselho de Ética onde ele é investigado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3) para dizer que não fez chantagem e que foi ele quem não aceitou “barganha”.
A primeira avaliação interna do governo é que a aceitação do pedido para abertura do processo de impeachment feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi uma decisão pessoal de ataque à presidenta Dilma Rousseff.
A melhor palavra para o que Eduardo fez ontem [2] é a seguinte: palhaçada. Não vai dar em nada. Não pode dar em nada. Mas Cunha conseguiu sujar ainda mais sua folha corrida ao acatar o pedido de impeachment de Dilma em circunstâncias patéticas.
Por Paulo Nogueira*, no DCM
Um país, como o Brasil, não pode ficar sujeito ao desatino de um político medíocre e corrupto, como Cunha. Uma democracia, como a brasileira, não pode ficar à mercê do revanchismo de um responsável por furtos diversos, como Cunha. Uma chefe de Estado, eleita por 54 milhões de eleitores, não pode sofrer a ameaça de ser apeada do seu cargo pela iniciativa velhaca de um alucinado, como Cunha.
Por Haroldo Lima*
Em pronunciamento em rede nacional, a presidenta Dilma Rousseff falou sobre a abertura do processo de impeachment. “Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como quanto o seu justo arquivamento”, declarou. Dilma disse ainda que jamais aceitaria “barganhas” para impedir a abertura do processo.
Por unanimidade, 30 deputados da Comissão de Seguridade Social aprovaram nesta quarta-feira (2) uma moção de repúdio a qualquer redução no orçamento do Programa Bolsa Família. O relator do Orçamento, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) defendeu um corte de R$ 10 bilhões.
O presidente chinês, Xi Jinping, se encontrou nesta segunda-feira (30) em Paris com a presidenta brasileira, Dilma Rousseff. Na ocasião, o dirigente chinês apontou que seu país e o Brasil são importantes parceiros de cooperação e desenvolvimento.
Após retornar de Paris, onde participou da 21ª Conferência sobre Mudança do Clima (COP21), a presidenta Dilma Rousseff convocou os líderes da base aliada na Câmara e no Senado para uma reunião no Palácio da Alvorada. No encontro, ela falou da importância de os parlamentares garantirem a aprovação do projeto de lei do Executivo que altera a meta do superávit primário de 2015 e autoriza o governo a adotar como meta um déficit primário de até R$ 119,9 bilhões.
Brasil e Argentina celebram 30 anos do encontro histórico que resultou em uma parceria estratégica exemplar. Sob a liderança dos presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney, nossos países protagonizaram em 1985 um momento marco na história de sua relação e da integração latino-americana.
Por Dilma Rousseff*
A presidenta Dilma Rousseff defendeu que o acordo da 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21) seja legalmente vinculante, ou seja, com caráter obrigatório para os países signatários. A afirmação foi feita em seu discurso durante a abertura do evento, nesta segunda-feira (30), na França.
Em discurso na abertura 21ª Conferência sobre Mudança do Clima (COP21) da ONU, nesta segunda-feira (30) em Paris, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o rompimento da barragem da mineradora Samarco-Vale, em Mariana (Minas Gerais), é “o maior desastre ambiental da história do Brasil” e que o governo está punindo “severamente” os responsáveis pela tragédia.