Embora hoje as propostas para sair da crise envolvam sempre cortes nos direitos dos trabalhadores e arrocho da classe média, existem alternativas muito mais eficazes para a recuperação da economia.
Por Weverton Rocha*
Cerca de 30 áreas de trabalho da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) amanheceram paradas, tanto na capital quanto no interior, nesta sexta-feira (11), Dia Nacional de Paralisações e Atos.
Desde a madrugada dessa sexta-feira (11) trabalhadores, estudantes e representantes dos movimentos sociais tomam as ruas, fábricas, universidades e escolas, em diversas cidades do país, para dizer não à PEC 55 do teto de gastos e aos cortes dos direitos trabalhistas promovidos pelo governo Temer.
Por Laís Gouveia
As Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular promovem em conjunto nesta sexta-feira (11) o Dia Nacional de Paralisações e Greve, em diversas cidades do país. Trabalhadores, estudantes e entidades dos movimentos sociais começaram, já na madrugada, a ocupar vias, escolas universidades, manifestando-se contra o pacote do governo Temer que retira direitos sociais históricos e congela investimentos estratégicos nas áreas da saúde e educação.
O Ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do TST, há poucos dias concedeu entrevista a um jornal de grande circulação em São Paulo, referindo que a balança da Justiça do Trabalho pende para um lado. Já sabemos disso Ministro, e não é de hoje. Afinal de contas, foi o TST quem chancelou a terceirização, inclusive em hipóteses sem qualquer previsão legal, como a limpeza e conservação, através da súmula 331.
Por Valdete Souto Severo*, no Justificando
Para o advogado Magnus Farkatt, assessor jurídico da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), decisão recente do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes representa mais um ataque aos trabalhadores. O magistrado suspendeu a renovação automática de cláusulas sociais, resultantes de acordos e convenções coletivas. Agora, será necessária nova negociação entre empregados e patrões para que direitos anteriormente conquistados voltem a valer.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou propostas em análise pelo governo de Michel Temer que podem retirar direitos dos trabalhadores. Ela também questiona a necessidade de uma reforma da Previdência e afirma que os sacrifícios para equilibrar a economia são cobrados apenas dos trabalhadores.
O deputado federal Celso Russomano, atual candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, não pagou as verbas rescisórias de 84 trabalhadores do Bar e Restaurante do Alemão de Brasília Ltda, localizado na Asa Norte, em Brasília (DF). O estabelecimento, que fechou as portas, também deixou de pagar os aluguéis.
A direita mais reacionária da sociedade paulistana mostra a sua cara nestas eleições com atitudes que não aparecem nas campanhas dos seus respectivos candidatos. Celso Russomanno (PRB) tenta censurar os Jornalistas Livres e um ex-assessor de João Doria Junior (PSDB), Luiz Carlos Franco, o acusa de falsidade e perseguição.
Foram 3 as Guerras Púnicas entre Roma e Cartago. O projeto de poder romano passava pelo controle do comércio marítimo da região do mediterrâneo e Cartago era um obstáculo ao domínio completo. O poder do exército romano se fez evidente e, após a 3ª Guerra Púnica, Roma, vitoriosa, impôs a Cartago, derrotada, inúmeras restrições, todas com o claro objetivo de varrer qualquer possibilidade de que os cartagineses voltassem a ameaçar o projeto romano.
Por Bia Figueiredo e Flávio Tonelli Vaz*
Em artigo sobre o impeachment, adverti:
“Assim, não é nenhum absurdo ou mera força de expressão prever que eventual queda do presente governo venha acompanhada de um 'comando' em torno da urgência da implementação de intensa reforma trabalhista, na qual a ampliação da terceirização pareceria peixe pequeno, até porque para ser levada adiante requereria o desmonte da Constituição de 1988, atingindo não apenas os direitos trabalhistas, mas também a Justiça do Trabalho.”
Por Jorge Luiz Souto Maior*
Por meio das denominadas reformas trabalhista e previdenciária pretende-se um duplo golpe na classe trabalhadora, que poderá levar a um grande retrocesso social e os trabalhadores à uma condição de semiescravidão.
Por Ronaldo Lima Santos*