No Senado, oposição tenta garantir que a proposta tenha efeito em caso de saída de Temer, mas base governista alega inconstitucionalidade.
"O principal argumento contrário à eleição indireta é que ela será um instrumento para a reciclagem do ataque sobre os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da grande maioria população brasileira, sob os auspícios de um novo governo das mesmas forças conservadoras que colocaram Temer na presidência. Neste sentido, de forma substantiva, a eleição indireta é ataque às condições materiais de vida dos trabalhadores."
Por Renildo Souza*
A Comissão de Constituição de Justiça do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (31), a admissibilidade da PEC das Diretas Já. O relatório do senador Lindbergh Farias, que estabelece a realização de eleições diretas em caso de vacância nos três primeiros anos do mandato presidencial, fulmina a eleição indireta via colégio eleitoral formado pelo Congresso.
Maduro, exalando mau cheiro – mas ainda não caiu. Assim é Temer, que a todo custo procura se sustentar.
Por Luciano Siqueira*
30 horas de viagem, saindo de Florianópolis dia 22, rumo ao Ocupa Brasília. A ansiedade mal cabia no peito. Todos sabíamos que seria um dia histórico, de luta, contra um governo e as reformas que retiram direitos dos trabalhadores. E quem consegue dormir no ônibus ou consegue pensar em outra coisa que não neste dia 24, na chegada em Brasília e como seria este dia no marco da luta para barrar as atrocidades do governo Temer contra a classe trabalhadora?
Sonia Maluf, jornalista e doutora em Antropologia afirma que a melhor resposta ao fascismo é a radicalização na luta pela democracia.
Nesta quinta-feira (01/06), às 20h, o artista, professor universitário, pintor, escritor e tantas coisas mais, Leandro Serpa vai inaugurar sua exposição "O JOGO DO GOLPE" no Espaço de Memória, Cultura, Pesquisa e Vivência dos Trabalhadores – João de Oliveira do SINJUSC.
Em pronunciamento durante a sessão de quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o deputado Cesar Valduga (PCdoB) defendeu eleições diretas como único instrumento para o Brasil superar a profunda crise política que impera.
O ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral abriu o ato da Frente Brasil Popular, nesta segunda (29), em São Paulo, defendendo a necessidade de tomar as ruas em defesa da saída do presidente Michel Temer e pelo direito do povo ir às urnas. O evento, que contou com a presença de políticos, artistas, intelectuais e representantes dos movimentos sociais, além de defender Diretas Já, promoveu o lançamento de um plano de emergência popular para tirar o país da crise.
Presidentes e parlamentares de seis partidos reuniram-se nesta segunda-feira (29) para debater a campanha por convocação de novas eleições para presidente da República em face do agravamento da crise política. Os líderes partidários decidiram então criar uma Frente Parlamentar de deputados e senadores para atuar em conjunto com as organizações da sociedade e preparar manifestações em todo o país.
O ato que levou mais de 100 mil pessoas à praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (28), para exigir a saída do presidente Michel Temer (PMDB), ganhou destaque na imprensa internacional. Os jornais europeus frisaram o crescente descontentamento da população com o atual governo, que registra menos de 5% de popularidade, e também destacaram a beleza do cenário do protesto que, apesar do mau tempo, congregou manifestantes e músicos em uma pauta única.
O ato pelas Diretas Já realizado no Rio de Janeiro neste domingo (28) uniu a vocação do brasileiro e do carioca pela festa e pela luta. Lideranças do PCdoB presentes ao ato reafirmaram esse aspecto da mobilização para que o povo tenha o direito de escolher o presidente em meio à crise de legitimidade do atual governo. Artistas, parlamentares, representantes dos movimentos social e sindical, partidos políticos protagonizaram manifestação que reuniu 100 mil pessoas na praia de Copacabana.