Banco nos EUA terá de pagar US$ 335 milhões por negar crédito a negros e latinos, O Countrywide negava concessão de empréstimos ou cobrava juros maiores tendo etnia como critério.
Banco nos EUA terá de pagar US$ 335 milhões por negar crédito a negros e latinos, O Countrywide negava concessão de empréstimos ou cobrava juros maiores tendo etnia como critério
O ativista negro Mumia Abu-Jamal, ex-membro do grupo Panteras Negras, não será mais executado. A informação foi dada nesta quarta-feira (7) pela Procuradoria da Filadélfia, no estado da Pensilvânia (EUA), depois de 30 anos de batalhas na Justiça. Abu-Jamal foi condenado à pena de morte pelo assassinato do policial branco Daniel Faulkner em dezembro de 1981. Ainda segundo a decisão, ele cumprirá prisão perpétua, seguindo as leis do estado da Pensilvânia.
A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário acusa o Colégio Internacional Anhembi Morumbi, onde trabalha, de perseguição e racismo. Segundo boletim de ocorrência (BO) registrado em 24 de novembro, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo, ela teria sido forçada por superiores a alisar o cabelo para manter “boa aparência”. A diretora do colégio, que nega o preconceito, teria prometido comprar camisas mais cumpridas para a funcionária esconder seus quadris.
A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário acusa o Colégio Internacional Anhembi Morumbi, onde trabalha, de perseguição e racismo. Segundo boletim de ocorrência (BO) registrado em 24 de novembro, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo, ela teria sido forçada por superiores a alisar o cabelo para manter “boa aparência”. A diretora do colégio, que nega o preconceito, teria prometido comprar camisas mais cumpridas para a funcionária esconder seus quadris.
Cinco anos se passaram e pouco se avançou na punição dos assassinatos de jovens pobres paulistanos, a maior parte negros, ocorridas entre 12 e 21 de maio de 2006, quando grupos de ação de extermínio promoveram um revide aos ataques da facção criminosa PCC. Na sexta-feira (18), uma audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e o Movimento Mães de Maio, discutiu a possíbilidade de levar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) sobre religiões afro-brasileiras no estado do Rio comprova denúncias de intolerância religiosa. Dados preliminares do Mapeamento das Casas de Religiões de Matriz Africana no Rio de Janeiro, que identificou 847 templos, revelam que 451 – mais da metade – foram vítimas de algum tipo de ação que pode ser classificada como intolerância em razão da crença ou culto.
O processo de ascensão social de massas, inédito no Brasil, volta a promover formas de discriminação. A política – de sucesso comprovado – de cotas nas universidades, a eleição de um operário nordestino para Presidente da República – igualmente de sucesso inquestionável –, a ascensão ao consumo de bens essenciais que sempre lhes foram negados – fenômeno central no Brasil de hoje –, provocaram reações de discriminação que pareciam não existir entre nós.
Por Emir Sader, em seu blog
Diversas entidades ligadas aos movimentos sociais no Ceará divulgam nota de repúdio contra as declarações homofóbicas, discriminatórias e racistas do Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP). Leia a seguir a íntegra da nota.
Os senadores realizaram, na manhã desta sexta-feira (19), sessão plenária em homenagem às pessoas que ainda são vítimas de preconceito no Brasil. O evento foi solicitado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que estendeu a homenagem do Senado ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, aos demais grupos que atualmente sofrem discriminação.
A organização Safernet, que recebe denúncias sobre violações contra os direitos humanos na internet, apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) uma lista de 1.037 internautas sociais acusados de praticar, entre 31 de outubro e 4 de novembro, racismo e apologia a crimes contra a vida.
O Sindicato dos Comerciários de Fortaleza foi às ruas denunciar e repudiar as ações ilegais e imorais da confecção registrada como Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda, fabricante de peças de vestuário feminino para as Lojas Marisa, publicadas no mês de março pelo jornal Brasil de Fato.