A luta da mãe de Fernando Santa Cruz, dona Elzita, que há mais de 40 anos busca informações sobre o desaparecimento do líder estudantil Fernando, é tratada no livro Onde está meu filho?, que será lançado nesta quarta-feira (20), durante audiência pública, organizada pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva, a partir das 14h, no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa.
A Comissão Nacional da Verdade e o Sindicato dos Profissionais no Estado de São Paulo divulgaram, nesta segunda-feira (18), notas em solidariedade à família do jornalista e cientista político Dermi Azevedo pela morte de seu filho, Carlos Alexandre, no fim de semana em São Paulo.
O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) emitiu neste domingo (17) uma nota em solidariedade à família do jornalista e cientista político Dermi Azevedo, pela morte de seu filho Carlos Alexandre Azevedo.
No início dos anos de 1960, principalmente entre 1962 e os primeiros meses de 1964, o principal debate que dividiu as opiniões da sociedade brasileira foram as reformas de base. Essas reformas foram materializadas, dentre outras, nas propostas de reforma agrária, urbana, bancária, eleitoral e universitária.
Por André Luiz Rodrigues de Rossi Mattos*
O ex-procurador Geral da República Cláudio Fonteles, um dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade, quer que seja feita revisão da história do Brasil durante o governo militar, iniciado em 1964, nos livros didáticos usados em todas as escolas militares, assim como nas publicações usadas em escolas civis.
A Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva quer investigar as possíveis relações entre os serviços de repressão e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no período da ditadura militar. O anúncio oficial da investigação deve ocorrer nesta segunda-feira (18), durante uma audiência pública programada para as 14 horas, no Auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa.
Filho do deputado cassado Rubens Paiva, um dos principais desaparecidos políticos da ditadura militar (1964-1985), o escritor Marcelo Rubens Paiva, 53, afirmou que esperava um "pouco mais de atitude" do grupo que investiga os crimes do Estado.
O escritor Marcelo Rubens Paiva tinha 11 anos quando, no dia 20 de janeiro de 1971, seu pai, o deputado Rubens Beirodt Paiva, foi arrancado de casa por militares ligados aos serviços de repressão política e levado ao DOI-Codi do Rio. Foi a última vez que ele, a mãe e suas quatro irmãs o viram. Nos anos seguintes, Marcelo, baseando-se em livros e depoimentos sobre desaparecidos políticos, reconstituiu passo a passo a história da morte do pai.
Um médico militar reformado, condenado a 15 anos de pena por sua atuação como obstetra da Esma (Escola de Mecânica da Armada), maior centro clandestino de prisão e tortura da ditadura argentina, Jorge Luis Magnacco, teve prisão domiciliar revogada nesta terça-feira (5), após ter sido visto caminhando pelas ruas de Buenos Aires.
“O sentimento ontem [segunda-feira, 4] foi mais uma vez dar conta do luto interminável de 42 anos. Hoje é uma certa sensação de alívio,” disse emocionada a psicóloga Vera Paiva durante entrevista coletiva a respeito da revelação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) sobre a morte de seu pai, o ex-deputado Rubens Paiva.
A instalação da Comissão da Verdade no Brasil em maio de 2012, apesar de grande atraso em relação às de outros países que atravessaram períodos autoritários recentes, merece comemoração e constitui um inegável avanço para a consolidação de nossa democracia.
Por Otávio Dias de Souza Ferreira*
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Cláudio Fonteles, disse nesta segunda (4), em Brasília, que o órgão vai tentar localizar e ouvir dois militares do Rio de Janeiro cujos nomes aparecem em papéis sobre o deputado cassado Rubens Paiva, desaparecido desde 1971 após ser preso por agentes da ditadura militar (1964-1985).