A Justiça Federal em São Paulo aceitou outra denúncia contra o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Departamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo no começo dos anos 1970, conforme informações obtidas com exclusividade pela TV Brasil.
A TV Brasil e a Rádio Nacional da Amazônia, veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ganharam o Prêmio Vladimir Herzog em duas categorias. Os prêmios foram entregues nessa terça-feira (23), em ceriônia na capital paulista.
O ex-presidente brasileiro João Goulart (1961-1964) morreu, segundo a versão oficial, de um ataque cardíaco em 6 de dezembro de 1976 no município de Corrientes, na Argentina. No entanto, as suspeitas de que Jango foi morto por agentes da Operação Condor sempre foram levantadas por amigos, familiares e especialistas.
Em audiência pública, realizada nesta segunda-feira (22), em Belo Horizonte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias, um dos sete integrantes da Comissão Nacional da Verdade, disse que a comissão vai ouvir o depoimento de empresários para apurar da participação de empresas no financiamento de órgãos de repressão durante o regime militar.
A Comissão Nacional da Verdade e a Comissão da Verdade de São Paulo encaminharam ofício ao Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) pedindo reparação pública da demissão da professora Ana Rosa Kucinski.
Deposto pelo golpe militar em 1964, o ex-presidente João Goulart, o Jango, exilou-se com a família no Uruguai e, depois, na Argentina. No entanto, mesmo depois de retirado da Presidência da República, continuou sendo alvo do regime militar.
A Comissão Nacional da Verdade estará em Minas Gerais nos próximos dias 22 e 23 de outubro. No dia 22, a partir das 14h, na Universidade Federal de Minas Gerais, a CNV realiza a audiência pública temática “Universidade, Estudantes e Ditadura”. No evento, pessoas ligadas à comunidade acadêmica que sofreram diferentes violações de Direitos Humanos durante o regime militar darão seus depoimentos aos presentes.
O olhar triste, a voz embargada e as mãos trêmulas são marcas do sofrimento de Maria Rita Apolinário, ao falar do irmão desaparecido João Batista Rita há 39 anos, vítima da Operação Condor, ação que reuniu seis países sul-americanos, inclusive o Brasil, com o intuito de reprimir os opositores às ditaduras militares.
Em entrevista transmitida nesta terça-feira pela TV Brasil, o jornalista Luiz Cláudio Cunha conta como nasceu a operação Condor e suas origens na guerra de libertação da Argélia. Durante a conversa, Cunha relata como se deu a constiuição e implementação da da doutrina de Segurança Nacional.
A Comissão Nacional da Verdade começou a investigar as perseguições sofridas pelos militares que se opuseram à ditadura iniciada em 1964. Um grupo de trabalho com a missão específica de apurar as violações aos direitos humanos de soldados e oficiais começou as atividades na quinta-feira (11). Quem se opôs ao regime acabou cassado, perdeu salário, patente e foi preso.
Chefiados por ditaduras militares, o Paraguai, Uruguai, a Argentina, o Chile, a Bolívia e o Brasil, uniram-se para reprimir os opositores ao regime que vigorava nesses países, ação que ficou conhecida como Operação Condor.
Nesta segunda-feira (15), o tribunal argentino sentenciou prisão perpétua para três ex-militares argentinos pelo fuzilamento de 19 presos políticos em 1972, na base Almirante Zar de Trelew. A prisão perpétua foi para Jorge Del Real, Carlos Amadeo Marandino e Luis Emilio Sosa.