Pela primeira vez em uma reunião do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) brasileiro foi realizada apresentação sobre a experiência de um outro país, a Argentina.
Sobrevivente da ditadura uruguaia, pela qual foi sequestrado em Porto Alegre em 1978 durante uma operação conjunta com forças brasileiras, sendo barbaramente torturado, o historiador Universindo Rodríguez Díaz, 60 anos, morreu neste domingo (2) em Montevidéu, Uruguai, após uma luta de seis meses contra um câncer na medula. Universindo deixa o filho, Carlos Iván Rodríguez Trías, e a ex-mulher Ivonne Trías, que cuidavam dele durante a doença.
Será lançado nesta terça-feira (4), na capital paulista, o livro “Vala Clandestina de Perus – desaparecidos políticos, um capítulo não encerrado da história brasileira”. O lançamento ocorrerá na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a partir das 19h.
“Os juízes estão tendo a coragem política e contribuindo para aprofundar o processo democrático no país”, declarou em entrevista à Rádio Vermelho Aldo Arantes, secretário Nacional do Meio Ambiente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que integra o Grupo de Trabalho Araguaia (GTA), ao falar sobre decisão inédita da Justiça de Pará, ao aceitar denúncias do Ministério Público Federal.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com agências
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) encaminha nesta quinta-feira (30) ao Juízo de Registros Públicos de São Paulo deliberação na qual recomenda a retificação do registro de óbito de Vladimir Herzog para que conste no documento que sua morte decorreu de “lesões e maus tratos sofridos durante interrogatório em dependência do II Exército (Doi-Codi)” e não “asfixia mecânica”, como consta no laudo necroscópico e no atestado de óbito.
A invasão da Universidade de Brasília (UnB) por tropas do Exército completa 44 anos nesta quarta-feira (29). A UnB foi a instituição de ensino superior que mais sofreu durante o regime militar, na opinião do historiador José Otávio Nogueira Guimarães, coordenador de investigação da Comissão de Memória e Verdade Anísio Teixeira.
Um grupo de ex-militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) promoveu nesta terça (28) um ato para lembrar os 33 anos da anistia concedida em 1979 a presos, perseguidos e pessoas banidas do país por motivos políticos, durante a ditadura militar.
Jornalista renomado e autor de livros premiados sobre a sua área de atuação, Bernardo Kucinski estreia na ficção com K., romance finalista nos prêmios Portugal Telecom e São Paulo de Literatura. A obra, que já está sendo traduzida para outras línguas, será lançada em Brasília (DF), nesta quinta-feira (30), às 20 horas, no Centro Cultural de Brasília.
Em 28 de agosto de 2012 se completam 33 anos da aprovação da Lei de Anistia (Lei 6683/1979). O movimento pela Anistia moveu milhares de pessoas, que pediam “anistia ampla, geral e irrestrita” a todos os presos políticos, aos banidos, aos exilados, e jamais pediram que os torturadores fossem incluídos entre os anistiados.
Por Maria Carolina Bissoto, na Carta Maior
A Comissão Nacional da Verdade entra em seu quarto mês de funcionamento com seus sete membros divididos em três frentes para acelerar os trabalhos. A comissão tem, em princípio, o prazo de dois anos para entregar um relatório sobre as violações aos direitos humanos cometidos pelos agentes do estado, e um dos objetivos é relatar caso a caso os cidadãos mortos e desaparecidos pela ditadura militar de 1964 até 1985.
O Comitê Popular Memória, Verdade e Justiça do Rio Grande do Sul realiza na próxima terça-feira (28), a partir das 17 horas, um ato na Praça Raul Pilla – onde funcionou o antigo Quartel da 6ª Companhia de Polícia do Exército, utilizado como centro de prisão e tortura durante a ditadura.
Em fins de julho fui convidado para a comemoração do centenário do pajé Awaçai, velho índio Aikewara, na aldeia Sororó entre São Domingos e São Geraldo do Araguaia. Dirigi-me até a aldeia, distante uns 100 km de Marabá, em companhia do pesquisador Rodrigo Peixoto do Museu Paraense Emilio Goeldi.
Por Paulo Fonteles Filho*