Para evitar a reconstituição de episódios da ditadura, oficiais orquestram uma crise militar, mas são repreendidos pelo governo, que aguarda punição
Por Octávio Costa e Michel Alecrim, na IstoÉ
Sete mulheres perseguidas durante a ditadura militar foram indenizadas nessa sexta-feira (9), em sessão especial na Cinamateca Brasileira, em São Paulo, que comemorou o Dia Internacional da Mulher.
Amigos, esta é a descrição mais sucinta que se pode fazer no momento dos três principais candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos: todos os três querem bombardear o Irã, um não se cansa de papar missas e o outro viajou um dia de Massachusetts ao Canadá com o cachorro da família amarrado no teto do carro.
Por José Inácio Werneck, no Direto da Redação
Uma Comissão da Verdade de verdade poderia começar seus trabalhos propondo ao Congresso Nacional uma lei simples: proibir em todo o território nacional que logradouros públicos sejam batizados com nomes de pessoas que enxovalharam a democracia e os bons costumes. E alterar as denominações existentes.
Por Gilberto Maringoni*, na Carta Maior
A direita brasileira tem no seu DNA o golpe de 1964 e a ditadura militar. No momento mais decisivo da história brasileira até aqui, quando se jogava o futuro do país, no choque entre democracia e ditadura, a direita – em todas as suas vertentes, partidárias, intelectuais, midiáticas, empresariais, religiosas – ficou com a ditadura.
Por Emir Sader, em seu blog
Durante a ditadura militar chilena, que durou de 1973 a 1990, muitas denúncias sobre os problemas políticos e sociais enfrentados no país eram feitas por mulheres por meio de arpilleras. Trata-se de uma técnica têxtil elaborada em pano rústico ─ geralmente cânhamo ou linho grosso, proveniente de sacos de farinha ou batatas ─, com linhas, vários objetos e retalhos de tecidos.
Os procuradores da República designados para investigar os crimes do regime militar (1964-1985) discutem estratégias para evitar que o trabalho seja suspenso por medidas judiciais. Uma delas é a abertura de procedimentos investigatórios criminais, em vez de inquéritos, para apurar os casos.
Quando a Comissão da Verdade se tornou lei, teria sido melhor definir seus integrantes e instalá-la de imediato "ou usar o largo prazo de 180 dias para compô-la, contando em enfraquecer com o tempo e a persuasão as reações dos temerosos ou contrários à veracidade histórica"?
Por Celso Lungaretti, no blog Naufrago da Utopia
No crepúsculo de fevereiro, alvorecer de 2012, a Justiça uruguaia aceitou enfim reabrir o caso dos uruguaios Universindo Rodríguez Díaz e Lílian Celiberti, sequestrados em novembro de 1978 em Porto Alegre, numa ação combinada de policiais do DOPS gaúcho e militares do Exército de Montevidéu. Agiam clandestinamente em território brasileiro no âmbito da "Operação Condor", que caçava opositores das ditaduras do Cone Sul nos turbulentos anos 70 do século passado.
Por Luiz Cláudio Cunha
O Poder Judiciário da Argentina avalia um caso que pode envolver María Elena Vázquez de Astiz, mãe do “Anjo da morte”, uma das figuras mais sombrias da última ditadura (1976-83), ao roubo de bebês.
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça realiza uma sessão especial de julgamento apenas com mulheres. Será nesta sexta-feira (9), às 19 horas, na Cinemateca, em São Paulo. Serão apreciados sete processos de ex-presas e perseguidas políticas, em seguida elas serão homenageadas.
Em dezembro, o Uruguai, em respeito a acordos internacionais assinados pelo país reconhecendo que crimes de lesa-humanidade cometidos por agentes do Estado são imprescritíveis, abriu brechas em sua esdrúxula lei de anistia para investigar sequestros, assassinatos e torturas cometidos durante a última ditadura militar e punir os responsáveis.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior