O ministro da Defesa, Celso Amorim, negou nesta quarta-feira (14) que a criação da Comissão Verdade seja uma forma de “revanchismo”. A comissão foi criada para apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988).
Comunista e crítico feroz da ditadura e suas misérias, José Saramago não se deu ao luxo do descanso nem no túmulo. Dois anos após sua morte, o Prêmio Nobel de Literatura volta a ser notícia com a descoberta de um romance perdido: Claraboia. A obra, publicada no Brasil em novembro de 2011, está sendo lançada também na Espanha e Portugal. Não só: está prevista nova publicação de inédito do autor no final de 2012.
Por Christiane Marcondes
A denúncia é de sequestro qualificado e maus-tratos a cinco militantes que desapareceram na repressão à Guerrilha do Araguaia durante a ditadura civil-militar. A ação criminal é a primeira contra agentes do aparato repressivo do Estado na ditadura no Brasil.
O Ministério Público Federal deve ajuizar nesta quarta-feira (14) uma ação contra o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como Major Curió, pelo sequestro de cinco combatentes da Guerrilha do Araguaia (1972-1975).
No esforço de investigar violações cometidas no regime militar (1964-1985) sem esbarrar nos limites impostos pela Lei da Anistia, o grupo de trabalho “Justiça de Transição”, composto por procuradores da República, deverá trabalhar com a tese dos crimes permanentes, como a ocultação de cadáveres.
As iniciativas de procuradores do Ministério Público Federal (MPF), que estão prestes a ajuizar ações contra agentes do Estado acusados de envolvimento com crimes permanentes ocorridos durante a ditadura, conforme informou ontem o Estado, voltaram a provocar debates em torno da Lei da Anistia, de 1979.
Para evitar a reconstituição de episódios da ditadura, oficiais orquestram uma crise militar, mas são repreendidos pelo governo, que aguarda punição
Por Octávio Costa e Michel Alecrim, na IstoÉ
Sete mulheres perseguidas durante a ditadura militar foram indenizadas nessa sexta-feira (9), em sessão especial na Cinamateca Brasileira, em São Paulo, que comemorou o Dia Internacional da Mulher.
Amigos, esta é a descrição mais sucinta que se pode fazer no momento dos três principais candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos: todos os três querem bombardear o Irã, um não se cansa de papar missas e o outro viajou um dia de Massachusetts ao Canadá com o cachorro da família amarrado no teto do carro.
Por José Inácio Werneck, no Direto da Redação
Uma Comissão da Verdade de verdade poderia começar seus trabalhos propondo ao Congresso Nacional uma lei simples: proibir em todo o território nacional que logradouros públicos sejam batizados com nomes de pessoas que enxovalharam a democracia e os bons costumes. E alterar as denominações existentes.
Por Gilberto Maringoni*, na Carta Maior
A direita brasileira tem no seu DNA o golpe de 1964 e a ditadura militar. No momento mais decisivo da história brasileira até aqui, quando se jogava o futuro do país, no choque entre democracia e ditadura, a direita – em todas as suas vertentes, partidárias, intelectuais, midiáticas, empresariais, religiosas – ficou com a ditadura.
Por Emir Sader, em seu blog
Durante a ditadura militar chilena, que durou de 1973 a 1990, muitas denúncias sobre os problemas políticos e sociais enfrentados no país eram feitas por mulheres por meio de arpilleras. Trata-se de uma técnica têxtil elaborada em pano rústico ─ geralmente cânhamo ou linho grosso, proveniente de sacos de farinha ou batatas ─, com linhas, vários objetos e retalhos de tecidos.