Em rápido encontro com as Mães e Avós da Praça de Maio, grupo de mulheres que cobram o paradeiro dos desaparecidos políticos na ditadura argentina, entre 1976 e 1983, a presidente Dilma Rousseff recebeu um apelo para que sejam abertos os arquivos do regime militar brasileiro.
A presidenta da Associação das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, disse que terá uma conversa "de mulher para mulher" com a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e irá compartilhar com ela experiências da luta contra a ditadura militar.
A presidenta da Associação das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, disse que terá uma conversa "de mulher para mulher" com a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e irá compartilhar com ela experiências da luta contra a ditadura militar.
A pretensão de sepultar o assunto da tortura, do assassinato e do desaparecimento de pessoas durante a ditadura é vã. É sempre o velho gesto de jogar a sujeira para debaixo do tapete, tentar ignorar os fatos da história. Eles voltam, os fatos, por mais que se faça a tentativa de ignorá-los.
por Emiliano José*, no site da Carta Capital
Embora a sentença me desobrigue de dar qualquer satisfação a Casoy, continuo considerando pertinente o direito de resposta que lhe ofereci na audiência de conciliação — e teria da mesma forma concedido se ele o houvesse simplesmente pleiteado por e-mail. O fato é que seu nome, correta ou erroneamente, ficou associado ao Comando de Caça aos Comunistas.
por Celso Lungaretti em seu blog Náufrago da Utopia
A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, questionou nesta quinta-feira se documentos oficiais sobre o período da ditadura militar poderiam ter sido destruídos durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. A ministra rebateu declarações do ex-presidente, para quem os arquivos da ditadura já não existem mais.
Em entrevista ao jornal O Povo publicada nesta segunda-feira (24/01) José Celso Martinez Corrêa fala sobre militância, política e teatro. Questionado sobre a eleição de Dilma Roussef para a Presidência da República, Zé Celso respondeu: "A vitória da Dilma é a minha própria vitória. É como se eu tivesse sido eleito presidente". Leia a seguir a íntegra da entrevista:
“Ousar lutar, ousar vencer.” O lema da Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares) era discretamente mencionado por alguns convidados na posse da presidente Dilma Rousseff. A citação vinha de 14 ex-integrantes da organização de esquerda que aderiu à luta armada na ditadura e que teve Dilma como uma de suas lideranças.
Por Ana Paula Grabois, no Valor Econômico
Sair da vida para um cemitério é comum, acontece com todo mundo. Mas sair de um cemitério para a vida, só mesmo simbolicamente. Pois foi o que aconteceu com uma gaúcha chamada Elis Regina Carvalho Costa, que, em 36 anos de vida, gravou 27 LPs, 14 compactos simples e seis duplos, que venderam um total de 4 milhões de cópias – um número até hoje impressionante.
Por Sérgio Luz, na revista Continente Multicultural
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou duramente a iniciativa do Ministério da Defesa de recorrer à Justiça Federal e pedir uma investigação para tentar localizar cinco desaparecidos políticos que supostamente podem estar vivos.
Mário Oba já tinha passado por 18 meses de prisão, havia deixado a militância no movimento estudantil e estava recém-casado. Era final de 1970, ele voltava à Universidade Federal do Paraná para concluir o curso de engenharia elétrica. Em Curitiba, foi surpreendido por uma unidade do Exército na rua. “Fui pego na pancada”, conta ele. Três dias e muitas sessões de tortura depois, a repressão concluiu: não era ele o alvo.
Ela é mais do que a primeira presa política do Ceará, uma perseguida pela ditadura e uma exilada política. Ela acredita que a educação é o caminho para a libertação do povo. O Vermelho/CE publica a íntegra da entrevista de Ruth Cavalcante concedida ao jornal O Povo nesta segunda-feira (10). Leia a seguir: