Autor de livro que estudou a política do Governo em relação aos indígenas na época da ditadura militar, jornalista afirma acreditar que regra acentuará conflitos no campo
Por Talita Bedinelli
Se existiu uma Comissão da Verdade no Brasil, é porque Inês Etienne Romeu denunciou as torturas que aconteceram na Casa da Morte, em Petrópolis (RJ). É o que argumentava Maria Amélia de Almeida Teles, também vítima da ditadura, quando defendia a instalação de uma placa que homenageasse Inês no prédio do Arquivo Histórico de São Paulo.
Por Daniela Cambaiuva
Gilse Barbosa Guedes nasceu no final dos anos 1960, quando seu pai, José Luiz Guedes, e sua mãe, Nair Barbosa Guedes, atuavam clandestinamente na resistência contra a ditadura militar imposta ao país em 1964. Nestas circunstâncias, seus pais decidiram homenagear uma jovem que também resistia, mas nos cárceres da ditadura.
Na semana passada, com o Exército nas ruas de Brasília para reprimir a “baderna” nos protestos contra Temer, mais de uma pessoa lembrou as imagens do golpe de 1964.
A capital paulista ainda conserva 39 nomes de ruas que homenageiam torturadores e que infringiram os direitos humanos. Para lembrar esse legado, alguns desses nomes – menos conhecidos da maioria da população – foram trocados, na última sexta-feira (31), por de ditadores reconhecidos mundialmente, em ação que lembrou os 53 anos do golpe de 1964, no projeto denominado Ruas da Vergonha.
Alunos de duas escolas públicas da capital cearense participarão na manhã desta sexta-feira (31) de palestra e uma visita guiada sobre a ditadura militar, na sede da Secretaria da Cultura de Fortaleza. O evento é motivado pela queda do então presidente João Goulart, há exatos 53 anos (31 de março de 1964), quando foi instaurado o regime militar no País.
Vítima de insuficiência respiratória, Inês Etienne Romeu, ex-presa política que participou da resistência à ditadura, faleceu em 27 de abril de 2015, aos 72 anos. Mas, no último 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Inês morreu mais uma vez .
Por Wadih Damous*
A Justiça Federal em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, rejeitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Antonio Waneir Pinheiro Lima, conhecido como Camarão, pelo estupro da ex-presa política Inês Etienne Romeu, única sobrevivente da unidade clandestina de tortura da ditadura militar conhecida como Casa da Morte. Inês morreu há dois anos.
A última vez que estive com o Drummond foi no final de novembro daquele ano terrível, 1976, em Anápolis, Goiás, onde eu morava. Ele havia me encarregado de acompanhar, através do jornal O Popular, de Goiânia, os resultados das eleições municipais realizadas no dia 15.
Por Antônio Carlos Queiroz*
Confira abaixo o relato da jornalista Sueli Scutti sobre o encontro de líderes secundaristas da década de 80 que se reuniram em São Paulo neste fim de semana, (20 a 22 de janeiro).
“Eu nunca vou pichar um muro branquinho. Pra um bom pichador, o maior prazer é chegar num muro todo pichado e procurar um espaço, nem que seja de um palmo, porque sabe que ali é tudo coisa antiga e que o picho vai ficar por muito tempo. O muro branco, no outro dia, a gente sabe que o dono vai ficar bravo e vai gastar dinheiro pra pintar e apagar”, explica Link Roots, grafiteiro e pichador há 16 anos.
A Rede Globo avultou como o monopólio midiático dominante, logo se convertendo na mais eficiente máquina de propaganda e de legitimação do regime militar.
Por Jeferson Miola*, na Carta Maior