A luta contra o golpe para derrubar a presidenta Dilma Rousseff vem ganhando cada vez mais adesão de diversos setores da sociedade. No ato na Praça da Sé, na última quinta-feira (31), diversos movimentos sociais, lideranças políticas, coletivos culturais e a sociedade civil se reuniram, com muita música e alegria, para dizer não ao ódio e ao impeathment sem base legal. Ao Portal Vermelho, manifestantes destacaram a importância de fazer a defesa da jovem democracia brasileira.
Em janeiro de 1976, agentes da repressão, disfarçados de funcionários da prefeitura, prenderam, em São Paulo, sem qualquer autorização da Justiça, o operário Manoel Fiel Filho, que 24 horas depois, apareceu morto. Nesta sexta-feira (1º), na semana em que o Brasil lembra os 52 anos do golpe civil-militar, a Rádio Senado apresenta a reportagem especial “Fiel: a história sem fim de um operário”, do jornalista Rodrigo Resende. Com reprise no sábado (2) e domingo (3).
Hoje faz 52 anos do golpe de 64. Os dias que cercaram aquela ação que muitos, como a Rede Globo de Televisão, chamaram de revolução não eram muito diferentes dos que vivemos atualmente.
Por Renato Rovai*, Portal Fórum
O "método Sérgio Moro" coloca em xeque as conquistas democráticas em um país ainda assombrado pela memória do regime de exceção da Ditadura Militar.
A Justiça da Argentina condenou, nesta segunda-feira (28), o empresário Marcos Levín, ex-dono da empresa de transportes La Veloz del Norte, a 12 anos de prisão por ter participado do sequestro de Víctor Cobos, em 1977, então funcionário e sindicalista de sua empresa. Foi a primeira condenação de um empresário como coautor ou cúmplice de crimes de lesa-humanidade referentes à ditadura militar do país (1976-1983).
Organismos de Direitos Humanos, movimentos sociais, políticos e sindicatos argentinos marcharão nesta quinta-feira (24) pela “Memória, verdade e justiça” em Buenos Aires, onde o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cumpre sua agenda oficial de visita ao país.
O país inteiro está unido contra a tentativa de golpe que ameaça a nação. A paulista Luíza Helena participou da manifestação na última sexta-feira (18) na Avenida Paulista e conta que está preocupada com o contexto político. “Eu fui presa, meu filho, meu primo, minha mãe também foram presos, todos sofreram com a ditadura, até hoje eu não posso ouvir um grito de dor que eu perco completamente a razão. Eu não quero viver mais isso, por isso resistiremos na luta pela democracia!”, desabafa.
O relatório final da Comissão Camponesa da Verdade, transformado em livro, revelou as brutalidades que as pessoas do campo sofreram durante a ditadura militar, com 1.196 camponeses mortos ou desaparecidos no período. O estudo da Comissão, que é composta por movimentos sociais, pesquisadores e organizações ligadas a terra, complementa o trabalho da Comissão Nacional da Verdade. O livro foi lançado na última quinta-feira (17) em reunião da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado.
O Brasil não é para principiantes. A experiência, artifício usual daqueles que buscam compreender o passado para desvendar o futuro, é fundamental para entender as razões pela qual a história se repete primeiro como tragédia, depois como farsa. A questão é que, em um país intelectualmente pobre e sem memória, somos quase todos principiantes, acreditando piamente na existência de museus de grandes novidades.
Por Guilherme Santos Mello*, no Brasil Debate
O “Pátria Armada – História da Legalidade”, de autoria de Fernando Brito, secretário de Imprensa de Brizola, mostra como, embora de natureza militar, o golpe de 1964, era essencialmente oligárquico e midiático, como o destes dias, que pretende ter um desfecho com a passeata deste domingo (13), em diversas cidades brasileiras.
Na noite desta sexta-feira (11), a Polícia Militar invadiu a subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema. No local, lideranças dos movimentos sociais e políticas realizam um ato em rechaço as arbitrariedade cometidas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula.
O professor João Augusto Rocha, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que pesquisa sobre a morte do educador baiano Anísio Teixeira, promoveu, nesta sexta-feira (11/03), um encontro na Escola Politécnica da Universidade, em Salvador, para apresentar as novas informações que contestam a versão oficial de que a morte foi acidental. No novo relatório, Rocha traz provas robustas de que o educador foi assassinado pela ditadura militar (1964-1985).