Morreu neste domingo (22), em Brasília, Zilda Xavier Pereira, militante contra a ditadura civil-militar que integrou o comando da Ação Libertadora Nacional, maior organização guerrilheira do país. “De Zilda ficará em nossa memória o exemplo de mulher generosa e de coragem, obstinada a construir um Brasil de liberdade, soberano, mais justo e igualitário”, disse a presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, pernambucana como Zilda.
No dia 4 de novembro de 1969, o revolucionário e fundador da Aliança Libertadora Nacional (ALN), Carlos Marighella, foi assassinado, vitima da ditadura militar. Leia abaixo a íntegra da nota emitida pelo PCdoB no jornal A Classe Operária, logo após a morte do militante.
Depois de ser denunciada oficialmente pelo coletivo Memória, Verdade, Justiça e Reparação, que apresentou denúncia junto ao Ministério Público Federal (MPF) dia 22 de setembro, por colaboração e apoio à repressão contra operários durante a ditadura militar de 1964, a Volkswagen iniciou uma negociação para reparar às vítimas.
Em 1975, seis dias após a morte do jornalista Vladimir Herzog, torturado e assassinado nas dependências do DOI-CODI, 8mil pessoas foram à Praça da Sé, em São Paulo, bradar sua raiva pela barbárie cometida pelo totalitarismo em vigor no país desde 1964. O episódio marcou o início da queda do regime da ditadura e da restauração da democracia.
A Argentina conheceu dois períodos de regime político militar, na segunda metade do século 20. O primeiro deles transcorreu de 1966 a 1973 e foi instalado com um golpe de Estado, que derrubou o presidente eleito. Os militares aboliram a Constituição da República e assumiram todos os poderes, passando a governar sem leis e sem controle do Poder Judiciário.
Por Fábio Konder Comparato* na Carta Capital
O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra morreu nesta quinta-feira (15) em decorrência de um câncer. Ustra, no entanto, foi o responsável pelo maior câncer da história recente do país. Ele foi o chefe do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna, mais conhecido como DOI-Codi, em São Paulo, o órgão de repressão política durante a ditadura.
O Ministério Público Federal (MPF) abriu ação penal contra militares da reserva, entre os quais o major Sebastião Curió, por crimes cometidos durante a Guerrilha do Araguaia, nos anos 1970. Curió prestou depoimento nesta quarta-feira (14) e confessou que matou pelo menos dois prisioneiros da Guerrilha do Araguaia.
A Comissão de Anistia fez nesta quarta (14) um pedido de desculpas oficial do governo brasileiro a professores perseguidos durante a ditadura militar. O pedido ocorreu durante sessão de julgamento temática, por ocasião do Dia dos Professores. Os professores presentes, Ana Maria Pinho Leite Gordon, Mariluce Moura e Adriano Diogo, foram anistiados e puderam dar seu testemunho sobre experiências vividas durante o período militar.
Com conteúdo impactante, comovente e, principalmente, real, a produção Em Busca da Verdade, da TV Senado, lançada em junho deste ano, conquistou o 37º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria Documentário de TV. O filme retrata as graves violações de direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar (1964-1985) e que foram investigadas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
Mais um passo contra injustas homenagens ao regime militar foi dado em Fortaleza. A Câmara Municipal aprovou o Projeto de Decreto Legislativo de autoria do vereador Evaldo Lima (PCdoB) que muda o nome da Praça Presidente Costa e Silva, no Bairro Henrique Jorge, para Praça dos Pássaros Livres. A mensagem representa um pedido consciente feito pelos próprios moradores da localidade e abraçado pelo Mandato Na Morada Fortaleza.
Fernando Antunes Coimbra tem inegáveis raízes em solo fortalezense. Seja pela militância política nos anos de ditadura militar ou pelo talento desempenhado em campo vestindo o preto e branco do Ceará Sporting Club no emblemático 1968. É por direito um cidadão abençoado por Iracema.
A mãe de Ñasaindy Barrett, Soledad Barret Viedma, foi delatada pelo cabo Anselmo, agente da ditadura infiltrado na VPR, com quem teve um romance. Ñasaindy Barrett de Araújo é uma das muitas vítimas da ditadura militar brasileira. Sua mãe, Soledad Barrett Viedma, militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), grupo da luta armada contrário ao regime, foi assassinada.