Os herdeiros de frei Tito de Alencar, morto durante o período da ditadura militar, terão direito à pensão especial vitalícia. É o que define lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (17). Os herdeiros vão receber R$ 500 por mês, que podem ser divididos em partes iguais.
Na coluna Prosa, Poesia e Política nesta sexta-feira (17), o jornalista e escritor pernambucano, Urariano Mota, comenta o livro “Minha verdade”, cujo título lembra “Minha luta”, do cabo Anselmo. "Eu relutei muito em falar. Evitei até onde foi possível escrever, nem que fosse o mínimo".
Neste momento de tanta tensão na política e tentativas golpistas de atacar à democracia, escrevo este texto para contribuir nas discussões. Valorizando o debate com base em ideias e argumentação e considerando a fundamental importância da consciência histórica.
Por Iago Montalvão*
A presidenta Dilma Rousseff, ex-prisioneira política, recebeu de Barack Obama os relatórios de inteligência que descrevem os crimes cometidos durante a ditadura brasileira, a que contou com claro respaldo dos Estados Unidos. Os arquivos mostram como os Estados Unidos eram informados em tempo real sobre os crimes que a ditadura brasileira cometia.
Por Darío Pignotti, para o Página/12, direto de Brasília
O novo reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Leher, tomou posse nesta sexta-feira (3), no Rio de Janeiro, em cerimônia no Centro de Tecnologia da instituição. Ele prometeu reavaliar o título honorário concedido a Emílio Garrastazu Médici, no período em que foi presidente do Brasil, durante a ditadura militar.
Um ato político neste sábado (27) em frente ao prédio do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) marcou o Dia Internacional de Luta Contra a Tortura. A data é lembrada todo dia 26. Os militantes reivindicaram a transformação do imóvel em um espaço de memória da resistência e não no futuro museu da Polícia Civil, finalidade para o qual está sendo reformado.
No dia 24 de junho de 2015, o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou à Justiça Federal sete ex-agentes da ditadura militar (1964/1985) pela morte do metalúrgico Manoel Fiel Filho, em 1976, sob as acusações de homicídio doloso qualificado e falsidade ideológica.
Por Carolina Maria Ruy*
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou à Justiça Federal sete ex-agentes da ditadura militar pela morte do metalúrgico Manoel Fiel Filho, ocorrida em 1976. A denúncia foi protocolada nesta quarta-feira (24) na Justiça Federal. Agora, caberá ao juiz da vara para onde ela for encaminhada decidir se receberá ou não a denúncia, ou seja, se abrirá ou não um processo contra os denunciados.
As violações dos direitos de indígenas e camponeses, as prisões arbitrárias, os exemplos de tortura, de violência sexual, mortes e ocultação de cadáveres fizeram parte dos abusos cometidos pelo Estado durante o período em que os militares estiveram no poder, entre 1964 e 1985.
O documentário “Em busca da verdade”, feito pela TV Senado com base nas investigações a violações de direitos humanos averiguadas pela Comissão Nacional da Verdade, será lançado, na quinta-feira (25), em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, intercedeu pela retomada do julgamento contra o coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado por crimes na ditadura militar. A ação tramitava na Justiça de São Paulo, mas uma liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, paralisou a ação.