A Comissão da Memória e Verdade Dom Helder Câmara recebeu, nesta quarta-feira (6), cópia digitalizada dos autos da CPMI instaurada, à época, para investigar as ações do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD) nas eleições de todo o País em 1962. A entrega dos documentos inéditos foi feita pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN).
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) receberá sugestões entre 11 de agosto e 30 de setembro e poderá incluí-las como recomendações em seu relatório final, que vai reunir tudo o que foi apurado sobre o período da ditadura militar e considerações para que as violações de direitos humanos não se repitam no país.
Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), na tarde desta terça-feira (29), o ex-delegado Mauro Magalhães, que atuava em Petrópolis, em 1971 – época em que vários presos políticos foram mortos no imóvel que ficou conhecido como Casa da Morte, na cidade da região serrana do Rio de Janeiro – disse que não sabia da existência do centro de tortura clandestino.
O presidente da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, declarou à imprensa, nesta sexta-feira (25), que fotografia do local do suposto acidente que resultou na morte, em abril de 1976, da estilista Zuzu Angel, mãe de Stuart Angel, integrante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). A nova evidência aumenta as suspeitas da Comissão do envolvimento das Forças Armadas no caso.
O presidente da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, declarou à imprensa, nesta sexta-feira (25), que fotografia do local do suposto acidente que resultou na morte, em abril de 1976, da estilista Zuzu Angel, mãe de Stuart Angel, integrante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). A nova evidência aumenta as suspeitas da Comissão do envolvimento das Forças Armadas no caso.
O novo filme de Renato Tapajós faz sua pré-estreia no IX Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo, neste sábado (26/07), às 19h. A entrada é franca, mas os ingressos precisam ser retirados uma hora antes do início da sessão, na bilheteria do Cine Sesc (rua Augusta, 2075).
O regime militar brasileiro empregou “um sistema sofisticado e elaborado de coação psicofísica” para “intimidar e aterrorizar” suspeitos de serem militantes de esquerda no começo dos anos 1970, de acordo com um relatório do Departamento de Estado dos EUA datado de abril de 1973 e que foi tornado público recentemente.
Os cinquenta anos do golpe militar têm favorecido discussões importantes, com uma intensidade excepcionalmente profícua. Acredito que também a crítica literária poderia contribuir para o debate e, nesses termos, comento brevemente aqui dois romances de Urariano Mota (Recife, 1950) que tratam da questão: Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997) e Soledad no Recife (SP, Boitempo, 2009).
Por Alcir Pécora
Há 50 anos, um dos períodos políticos mais conturbados da história do Brasil começava a ser desenhado. Com o golpe militar de 1964, muitos foram os relatos de perseguição política, repressão e violência. Para retratar essa época, tendo o estado do Rio de Janeiro como cenário, a exposição Ressonâncias – Rio de Janeiro, 1964, leva ao Museu do Ingá, em Niterói, a partir desta quarta-feira (2), registros documentais e iconográficos inéditos e depoimentos de quem sofreu perseguição.
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense prendeu nesta segunda-feira (30) mais dois suspeitos de matar o coronel reformado do Exército Paulo Malhães. Maicon José Cândido e Alex Sandro de Lima foram presos em Santa Cruz, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Contra eles havia mandados de prisão expedidos pela Justiça.
A Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) vai encaminhar ao ministro da Defesa, Celso Amorim, um ofício com documentos que comprovam a utilização de instalações militares como locais de tortura no período da repressão. O presidente da CEV-Rio, Wadih Damous, disse nesta sexta-feira (27) que a comissão não aceita a nota do ministro da Defesa, Celso Amorim, indicando que não houve desvio de finalidades nas instalações militares.
A Comissão da Verdade em Niterói (CVN), região metropolitana do Rio de Janeiro, conseguiu comprovar que o Ginásio Caio Martins foi utilizado pela repressão militar como presídio. A informação faz parte do relatório parcial da CVN, que será divulgado no dia 11 de julho, na Câmara Municipal de Niterói, apresentada nesta sexta-feira (27) durante audiência que a Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) fez para apresentar relatório parcial das atividades em um ano de funcionamento.