Debate realizado nesta sexta-feira (4) sobre a interferência de ditaduras latino-americanas no futebol, especialmente nos anos 1970, recaiu sobre a polêmica em torno dos movimentos contrários à realização da Copa do Mundo deste ano, no Brasil.
Há dois anos, a reportagem entrava na mesma casa de onde o escritor moçambicano Mia Couto dirige sua empresa de consultoria ambiental, seu “outro trabalho”. Há dois anos, observava, nas paredes, obras do seu amigo Malangatana, o artista plástico de Moçambique de maior prestígio no mundo, morto em 2011.
A Câmara Municipal de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, realizou um ato em que restituiu simbolicamente os mandatos de prefeitos e vereadores cassados pelo Golpe Militar, em 1964.
No dia 18 de março, a atriz Fernanda Azevedo, da Kiwi Cia. de Teatro, recebeu o prêmio de melhor atriz na 26ª edição do Prêmio Shell, em São Paulo. A premiação se relacionou ao seu trabalho na peça Morro como um país, que esmiúça os elementos constitutivos da ditadura brasileira – e de outras ditaduras do século 20 – e os relaciona com suas permanências no presente.
A 81ª edição da Caravana da Anistia da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça será realizada nesta sexta-feira (4), na Câmara Municipal da capital paulista. A atividade acontece no Plenarinho, às 14h30, será aberta ao público.
O Tuca (Teatro da Universidade Católica) de São Paulo foi palco, na noite desta quarta-feira (2), de um grande ato em homenagem aos milhares de militantes que durante os 21 anos de ditadura militar resistiram e lutaram por liberdade e justiça. A atividade contou ainda com a inauguração do monumento Nunca Mais, em homenagem aos mortos e desaparecidos no período de 1964 a 1985 pelo regime imposto.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), afirma que a revisão da Lei da Anistia é essencial para que a justiça seja feita. E, com esse objetivo, a bancada do PCdoB na Câmara apresentou, nesta quarta-feira (2), o projeto que exclui da Lei da Anistia os agentes públicos – civis e militares – que tenham praticado crimes de tortura, sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver, durante o período por da ditadura militar.
O PCdoB protocolou na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (2), o projeto que destitui o mandato dos presidentes militares eleitos indiretamente pelo Colégio Eleitoral durante a ditadura militar. A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), afirma que é preciso declarar ilegais as sucessivas eleições indiretas para Presidente da República de generais-ditadores.
Nessa semana, em memória dos 50 anos do golpe militar (1964-2014), a Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA) devolveu, simbolicamente, os mandatos de 13 deputados cassados arbitrariamente durante a ditadura militar. Os legisladores que não estão mais vivos foram representados por familiares, na sessão de devolução realizada pela Comissão da Verdade da Casa, na última segunda-feira (31/3).
O ato Sindical Unitário realizado na última terça-feira (01), na sede da OAB em Belém do Pará, marcou a criação da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Trabalhadores no Pará e serviu como protesto de sindicalistas, militantes e membros de entidades ligadas à memória dos trabalhadores em relação aos 50 anos do golpe militar.
A adesão militar ao golpe não foi natural. Para construí-la, os Estados Unidos atuaram três anos, em ambiente de Guerra Fria, a pretexto de “evitar uma nova Cuba”.
Por Luiz Alberto Moniz Bandeira*, Outras Palavras
Neste 1º de abril, familiares de vítimas, ex-presos políticos e integrantes de movimentos sociais estiveram reunidos no Forte do Barbalho, em Salvador, no ato político Viva a liberdade – Bahia, tortura nunca mais. Um dos objetivos do evento foi o de fazer com que a sociedade não se esqueça dos assassinatos, torturas e crimes diversos que aconteceram durante o período da ditadura militar no país.