Nessa semana, em memória dos 50 anos do golpe militar (1964-2014), a Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA) devolveu, simbolicamente, os mandatos de 13 deputados cassados arbitrariamente durante a ditadura militar. Os legisladores que não estão mais vivos foram representados por familiares, na sessão de devolução realizada pela Comissão da Verdade da Casa, na última segunda-feira (31/3).
O ato Sindical Unitário realizado na última terça-feira (01), na sede da OAB em Belém do Pará, marcou a criação da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Trabalhadores no Pará e serviu como protesto de sindicalistas, militantes e membros de entidades ligadas à memória dos trabalhadores em relação aos 50 anos do golpe militar.
A adesão militar ao golpe não foi natural. Para construí-la, os Estados Unidos atuaram três anos, em ambiente de Guerra Fria, a pretexto de “evitar uma nova Cuba”.
Por Luiz Alberto Moniz Bandeira*, Outras Palavras
Neste 1º de abril, familiares de vítimas, ex-presos políticos e integrantes de movimentos sociais estiveram reunidos no Forte do Barbalho, em Salvador, no ato político Viva a liberdade – Bahia, tortura nunca mais. Um dos objetivos do evento foi o de fazer com que a sociedade não se esqueça dos assassinatos, torturas e crimes diversos que aconteceram durante o período da ditadura militar no país.
O CEDIM – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – e a Sub-Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres do Rio de janeiro, no contexto dos 50 anos do Golpe Militar no Brasil (1964-1985) realizou, nesta segunda-feira (31/03), o evento em homenagem às mulheres que participaram da luta contra a ditadura.
Em memória dos 50 anos do golpe militar (1964-2014), o Comitê Baiano pela Verdade (CBV) reuniu, nesta terça-feira (1/4), ex-presos políticos, perseguidos, familiares de mortos e desaparecidos na ditadura, no Forte do Barbalho, o maior centro de tortura da Bahia. A atividade marcou o início das atividades do Memorial de Resistência do Povo da Bahia, que vai funcionar nas dependências do forte.
Sete lideranças estudantis da década de 1950 fizeram, nesta terça-feria (1º), um ato em frente à antiga sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), zona sul da cidade do Rio de Janeiro, para relembrar o incêndio do prédio há 50 anos, no primeiro dia do golpe militar. José Frejat, que foi presidente da UNE em 1950, era integrante do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em 1964, e testemunhou o ato.
Com cartazes, aplausos e cantando o hino nacional, os manifestantes comemoraram a impossibilidade do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de fazer discurso homenageando a ditadura militar na sessão que a Câmara dos Deputados promoveu na manhã desta terça-feira (1º) para rememorar os 50 anos do golpe militar de 1964.
Em sua coluna semanal Economia em Números, o economista João Sicsú faz uma retrospectiva da economia nos tempos de ditadura militar e apresenta números que indicam a alta concentração de renda na época e a diminuição pela metade do valor real do salário mínimo. “A ditadura foi um processo excludente em todos os âmbitos.”, disse João.
Ramon de Castro, para Rádio Vermelho.
Com cartazes, aplausos e cantando o hino nacional, os manifestantes comemoraram a impossibilidade do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de fazer discurso homenageando a ditadura militar na sessão que a Câmara dos Deputados promoveu na manhã desta terça-feira (1º) para rememorar os 50 anos do golpe militar de 1964.
O cinquentenário do golpe militar traz à baila narrativa que a direita gloriosamente fabrica para enquadrar o episódio. Núcleo fundamental do teorema: os militares romperam a Constituição e tomaram o poder, com amplo da burguesia brasileira, para se anteciparem a supostos planos golpistas de João Goulart e seus aliados.
Por Breno Altman*
Em memória dos cinquenta anos do golpe de 1964, manifestantes fizeram um protesto em frente à casa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra nesta segunda-feira (31), em Brasília.