As saídas de dólares do país superaram as entradas, gerando saldo negativo do fluxo cambial de US$ 5,850 bilhões em agosto, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta quarta (4). Esse foi o terceiro mês seguido de saldo negativo, com US$ 1,447 bilhão, em julho, e US$ 2,636 bilhões, em junho.
O Banco Central (BC) fez nesta terça-feira (3) mais um leilão de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. O leilão faz parte da estratégia de atuação diária do BC no mercado de câmbio. No leilão de hoje, foram negociados 10 mil contratos, com vencimento em 2 de dezembro de 2013 e com valor total de US$ 498,2 milhões.
Analistas econômicos veem a especulação financeira no centro das apostas na alta do dólar. Ela é alimentada pela perspectiva de aumento dos juros nos EUA (acenada pelo Fed)
Por José Carlos Ruy (*)
"É bom deixar claro que essa pressão do dólar, no nosso caso, não é saída de capitais, não é perda de reservas, como em outros países. Aqui é hedge e especulação", disse o ministro da Fazenda, que aproveitou para dar um recado para especuladores: "Você pode ganhar, mas pode perder. Porque o nosso câmbio é flutuante. Então, é preciso tomar cuidado. Houve época em que nosso câmbio flutuava só para um lado. Se você apostar demais numa direção, pode quebrar a cara."
Há um pessimismo generalizado, entre os comentaristas econômicos dos jornalões brasileiros, em relação ao desempenho da economia. Ele faz parte da partidarização, apontada em entrevista a O Estado de S. Paulo pelo economista Luiz Gonzaga Belluzzo, do comportamento desses analistas que, segundo ele, perdem-se em pajelanças e se afastam da necessária objetividade de suas avaliações da economia do país.
Por José Carlos Ruy
A moeda norte-americana encostou em R$ 2,40 e voltou a fechar no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (16) vendido a R$ 2,3960, com alta de 2,46%. A cotação é a maior desde 3 de março de 2009, quando a moeda tinha sido vendida a R$ 2,441.
O Banco Central (BC) realizou nesta quinta (8) uma operação de swap cambial tradicional, que funciona como a venda de dólares no mercado futuro. Foram ofertados 20 mil contratos, com duas datas de vencimento.
A expectativa em relação à reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, fez o dólar fechar no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (30) vendido a R$ 2,2805, com alta de 0,45%. O valor é o mais alto desde 1º de abril de 2009, quando a moeda norte-americana fechou em R$ 2,2810.
O Banco Central (BC) definiu mais uma medida para estimular a entrada de dólares no país e, por consequência, ajudar a conter a alta da moeda americana. O procedimento, divulgado nesta quinta (11) no sistema de informações do BC, modificou o cálculo do requerimento de capital para cobrir riscos de exposição em moeda estrangeira, ouro, ativos e passivos sujeitos à variação cambial.
As intervenções do Banco Central (BC) nesta quinta-feira (21) não conseguiram impedir a alta da moeda norte-americana. O dólar comercial subiu 1,69%, encerrando a sessão a R$ 2,258 para venda. Foi o quinto dia seguido que o câmbio se desvalorizou e a maior cotação desde 1º de abril de 2009, quando o dólar tinha fechado em R$ 2,281 para venda.
Com a alta do dólar, o Banco Central (BC) iniciou o dia com intervenção no mercado de câmbio. Às 9h20, o BC anunciou leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro.
Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (22), pelo Banco Central (BC), as despesas no exterior somaram US$ 2,08 bilhões em outubro. O valor representa novo recorde para o mês e é mais de 20% superior ao verificado em outubro de 2011.