O movimento de consumidores por crédito caiu 5,5% em agosto na comparação com julho e 3,3% sobre agosto de 2012. Apesar desse recuo, no acumulado de janeiro a agosto, foi apurada elevação de 4,7%. O resultado faz parte da pesquisa Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.
As saídas de dólares do país superaram as entradas, gerando saldo negativo do fluxo cambial de US$ 5,850 bilhões em agosto, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta quarta (4). Esse foi o terceiro mês seguido de saldo negativo, com US$ 1,447 bilhão, em julho, e US$ 2,636 bilhões, em junho.
O Banco Central (BC) fez nesta terça-feira (3) mais um leilão de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. O leilão faz parte da estratégia de atuação diária do BC no mercado de câmbio. No leilão de hoje, foram negociados 10 mil contratos, com vencimento em 2 de dezembro de 2013 e com valor total de US$ 498,2 milhões.
Analistas econômicos veem a especulação financeira no centro das apostas na alta do dólar. Ela é alimentada pela perspectiva de aumento dos juros nos EUA (acenada pelo Fed)
Por José Carlos Ruy (*)
"É bom deixar claro que essa pressão do dólar, no nosso caso, não é saída de capitais, não é perda de reservas, como em outros países. Aqui é hedge e especulação", disse o ministro da Fazenda, que aproveitou para dar um recado para especuladores: "Você pode ganhar, mas pode perder. Porque o nosso câmbio é flutuante. Então, é preciso tomar cuidado. Houve época em que nosso câmbio flutuava só para um lado. Se você apostar demais numa direção, pode quebrar a cara."
Há um pessimismo generalizado, entre os comentaristas econômicos dos jornalões brasileiros, em relação ao desempenho da economia. Ele faz parte da partidarização, apontada em entrevista a O Estado de S. Paulo pelo economista Luiz Gonzaga Belluzzo, do comportamento desses analistas que, segundo ele, perdem-se em pajelanças e se afastam da necessária objetividade de suas avaliações da economia do país.
Por José Carlos Ruy
A moeda norte-americana encostou em R$ 2,40 e voltou a fechar no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (16) vendido a R$ 2,3960, com alta de 2,46%. A cotação é a maior desde 3 de março de 2009, quando a moeda tinha sido vendida a R$ 2,441.
O Banco Central (BC) realizou nesta quinta (8) uma operação de swap cambial tradicional, que funciona como a venda de dólares no mercado futuro. Foram ofertados 20 mil contratos, com duas datas de vencimento.
A expectativa em relação à reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, fez o dólar fechar no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (30) vendido a R$ 2,2805, com alta de 0,45%. O valor é o mais alto desde 1º de abril de 2009, quando a moeda norte-americana fechou em R$ 2,2810.
O Banco Central (BC) definiu mais uma medida para estimular a entrada de dólares no país e, por consequência, ajudar a conter a alta da moeda americana. O procedimento, divulgado nesta quinta (11) no sistema de informações do BC, modificou o cálculo do requerimento de capital para cobrir riscos de exposição em moeda estrangeira, ouro, ativos e passivos sujeitos à variação cambial.
As intervenções do Banco Central (BC) nesta quinta-feira (21) não conseguiram impedir a alta da moeda norte-americana. O dólar comercial subiu 1,69%, encerrando a sessão a R$ 2,258 para venda. Foi o quinto dia seguido que o câmbio se desvalorizou e a maior cotação desde 1º de abril de 2009, quando o dólar tinha fechado em R$ 2,281 para venda.
Com a alta do dólar, o Banco Central (BC) iniciou o dia com intervenção no mercado de câmbio. Às 9h20, o BC anunciou leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro.