Dados do IBGE mostram que as altas de preços, que vão onerar o consumidor na ponta da cadeia, não se restringem aos alimentos.
A economista do Dieese, Patrícia Costa, avalia a inflação dos alimentos básicos e a falta de políticas de segurança alimentar do governo. Com fim da política de valorização do salário, flexibilização da contratação e redução do auxílio emergencial, o governo sinaliza para o arrocho na capacidade de consumo das famílias.
Segundo ministro da Economia do governo Bolsonaro, auxílio emergencial de R$ 600 causou “enxurrada de dinheiro”.
Para o economista Marco Rocha, da Unicamp, a elevação de preços de uma forma geral está ligada à alta do dólar, à pandemia e ao fato de o repasse ter ficado represado ao longo do ano.
Em plena pandemia, famílias estão pagando pela disparada da moeda norte-americana e por um governo que não prioriza a população.
A desvalorização de moedas em razão das consequências econômicas previsíveis de uma pandemia é uma realidade. No entanto, o comportamento do real, cujo “novo normal” é acima de R$ 5, é influenciado também por fatores internos.
Uma aliança financeira está se formando entre China e Rússia para diminuir a dependência do dólar, moeda em queda livre como reserva nos dois países.
Queiroz foi encontrado em um sítio em Atibaia de propriedade do advogado da famílias Bolsonaro, Frederick Wassef.
Após abrir em queda, às 13h40, a B3 havia recuperado parte do terreno e subia 0,66%. Já a moeda norte-americana continuava operando com alta de 1,72%, cotado a R$ 5,35 na venda.
Para mercado financeiro, Brasil adentra fase mais aguda da pandemia sem um comando claro na Saúde.
Nesta quinta (14), o dólar comercial voltou a bater recorde, chegando a R$ 5,96 na máxima do dia. Ontem, a divisa norte-americana fechou cotada a R$ 5,90.
Banco Central do Brasil realizou dois leilões de swap cambial. Mercado reage a anúncio do BC dos EUA, que não implementará juros negativos, e à instabilidade política interna.