Como é possível que a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) registre alta de 17% nos últimos 12 meses e alguns que investiram nisto não terem ganho nada ou até já perderam 15%? A resposta encontra-se na moeda com a qual compraram as ações norte-americanas que se valorizam em dólar.
Por Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil
Nos últimos dias a imprensa internacional reproduziu três, extremamente, importantes notícias sobre a China: A primeira dizia que a China não considera mais a Europa como um sério player geopolítico, a segunda que Krugman considera que a China está minando com sua política cambial a recuperação mundial e a terceira que "o mencionado gigante asiático fechará este ano com ritmo de crescimento econômico de 8,9%".
Por Laura Britt , no Monitor Mercantil
Muitos apostam numa crise cambial que poderá levar o país a uma situação como a de 1999. Não concordo, nem torço para isso, pois se de um lado a demanda chinesa (e mundial) por commodities deverá nos levar a sempre acumular reservas em moeda estrangeira, por outro – na pior das hipóteses –, não são os “craques da pequena política” que vão pagar o pato de uma quebradeira, e sim o povo. E nosso povo já sofreu o bastante.
por Elias Jabbour*
As bolhas são caracterizadas por mudanças relativamente rápidas das condições de funcionamento do mercado, provocando um distanciamento incomum entre os preços dos ativos – ações, imóveis ou outros bens – e as suas médias históricas.
Por Carlos Drummond, na Terra Magazine
Estudo feito pelo jornal "O Globo" revela que o funcionalismo público representa 16,7% do PIB do Estado.
Para tentar equilibrar o fluxo de entrada e saída de dólares no Brasil, o governo federal lança no dia 7 de dezembro uma ofensiva para estimular a internacionalização das empresas brasileiras. A idéia é facilitar os investimentos brasileiros no exterior para que haja uma maior remessa de dólares para outros países e, assim, enxugar o mercado brasileiro.
Só no ano passado, emissões de títulos públicos somaram R$ 430 bilhões. As operações de mercado aberto (títulos emitidos para pagar a dívida pública sem emitir moeda, o que, na visão dos economistas conservadores, causaria inflação) cresceram nada menos que R$ 32 bilhões, somente em setembro, e atingiram R$ 430 bilhões ao fim do mês passado. Esse valor equivale a cerca de dez anos de gastos federais na Saúde.
As políticas públicas de redução da pobreza e da desigualdade estão na direção correta, mas a força delas é insuficiente para resgatar as regiões mais pobres do país, especialmente Nordeste e Norte. Essa é a principal conclusão de um trabalho do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP) da Universidade Federal do Ceará (UFC) sobre o que ocorreu nos 27 Estados e no Distrito Federal, de 2006 a 2008.
Araiva do “mercado” diante da taxação de 2% sobre investimentos especulativos (bolsa e títulos públicos) é, parafraseando Oscar Wilde, a raiva de Calibã ao não ver seu próprio rosto no espelho. O fato de a medida ter demorado a ser aplicada não quer dizer que não tenha chegado em boa hora. O dólar estava despencando, e com ele as exportações de manufaturados.
Por José Carlos de Assis*
Como parte das comemorações pelos dez anos de fundação, a Facamp (Faculdades de Campinas) vai lançar nesta segunda-feira, 26, às 19h, no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, clássicos do pensamento econômico brasileiro. As Edições Facamp reeditam Antonio Delfim Netto, João Manuel Cardoso de Mello, Fernando Novais, Luiz Gonzaga Belluzzo e Frederico Mazzucchelli.
Por Claudio Leal, na Terra Magazine
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Fazendo, Guido Mantega, rechaça crítica ao IOF, diz que não recuará e que Bovespa só chegou ao patamar atual graças ao governo Lula. Ele afirma que objetivo da taxação do capital externo é conter queda contínua do dólar, que poderia chegar a R$ 1,30
Em entrevista ao jornal francês Le Fígaro, o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger disse que a confiança dos chineses no dólar está abalada. O outrora "mago" da diplomacia norte-americana, patrocinador de vários golpes de Estado pelo mundo, mas, também, um dos primeiros defensores da aproximação sino-norte-americana durante a gestão de Richard Nixon, em 1970.