"Fomos envolvidos em um colossal problema, tendo que intervir no controle de um mecanismo sensível, cujo funcionamento não entendemos nada". Esta declaração poderia se referir à atual crise econômica, mas foi formulada pelo economista John Maynard Keynes, há 80 anos, sobre o crash de 1929 e a Grande Depressão de 1930.
Por Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que elabora política industrial para produção de equipamentos para exploração do pré-sal e prevê desoneração do setor, diz que seu objetivo é que, em três anos, dois terços dos equipamentos para explorar o pré-sal sejam produzidos no Brasil.
Na passagem do Ano I D.C. (ano um depois da crise) no dia 15 de setembro, quando a crise irrompeu as bolsas de valores lá fora, o que podemos dizer dos seus efeitos no bolso do brasileiro?
Por Marcelo Neri*, no jornal Valor Econômico
Em entrevista aos jornalistas Claudia Safatle, Maria Cristina Fernandes, Cristiano Romero e Raymundo Costa, do jornal Valor Econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que quem sustentou a economia na crise foram o governo e o povo pobre, porque alguns setores empresariais pisaram no breque de forma desnecessária. Lula disse também que pretende mandar ao Congresso ainda este ano um projeto de lei para consolidar as políticas sociais de seu governo.
Câmbio, custo do investimento, reprimarização da pauta de exportações, desindustrialização são problemas estruturais da economia brasileira anteriores à crise que se agravaram a partir da quebra do banco Lehmon Brothers, há um ano. O governo, no entanto, parece não ter aproveitado a crise para superar tais problemas estruturais.
Os bancos não aprenderam as lições da crise econômica, afirmou o Instituto de Pesquisa em Políticas Públicas (IPPR, na sigla em inglês), uma think tank britânica. Segundo a organização, a rápida volta da "cultura do bônus" nos grandes bancos e instituições financeiras dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha mostra que a reforma do sistema foi "bastante limitada".
No próximo governo, o Brasil terá taxas de juros em um patamar muito baixo como ocorre em países de primeiro mundo, afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Lula, Meirelles e Mantega comentam desempenho da economia em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), conhecido como “Conselhão”. Para Lula é hora de os empresários retomarem os investimentos. O presidente Meirelles e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacaram na reunião que a queda forte dos investimentos foi o fator mais negativo da crise financeira global.
O 5º Encontro de Economia Baiana, organizado pela Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), em parceria com o Curso de Mestrado em Economia da Universidade Federal do Estado da Bahia (Ufba) e Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), da Secretaria do Planejamento (Seplan), começa, nesta quinta-feira (17), no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador, com um tom de crítica ao neoliberalismo.
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, disse nesta segunda-feira, que as descobertas do pré-sal vão pelo menos triplicar as reservas de petróleo e gás natural do país.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que que o projeto de lei que define a taxação das cadernetas de poupança pode ser alterado no futuro caso o cenário, como é esperado pelo governo, aponte para juros reais (descontada a inflação) na casa dos 2% ou 2,5%.
O Brasil e a China criaram um grupo de trabalho para analisar a viabilidade da implementação de um programa de comércio bilateral nas respectivas moedas em substituição do dólar americano.