O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, prometeu manter a agressiva política de estímulo à economia do país, ao dizer que a terceira maior economia do mundo enfrenta problemas persistentes e incertezas por causa da recessão global, apesar da retomada no crescimento.
A crise elevou o número de pobres nos Estados Unidos para cerca de 40 milhões de pessoas, em 2008. Esse total representava 13,2% da população do país e equivale praticamente à população da Argentina. A informação constam de relatório do Escritório do Censo norte-americano. Em 2007, os pobres eram de 12,5% da população do país.
O ex-secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), embaixador Rubens Ricupero, afirmou na quinta-feira que a economia mundial corre o risco de ingressar em outra crise porque não foram tomadas as medidas necessárias para evitar os problemas que levaram à crise atual.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o desempenho da economia brasileira um ano depois do aprofundamento da crise financeira global, dizendo que o governo tomou as medidas no momento certo para evitar que o país sofresse como o restante do mundo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o desempenho da economia brasileira um ano depois do aprofundamento da crise financeira global, dizendo que o governo tomou as medidas no momento certo para evitar que o país sofresse como o restante do mundo.
O ministro da Fazenda Guido Mantega disse, em entrevista à BBC Brasil, em Londres, que a crise representou uma oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo suas "virtudes" e que os últimos dados mostram que a aceleração da economia brasileira é até mais forte do que se imaginava.
Leitor e leitora, hoje não sei realmente por onde começar. Normalmente, gosto de separar material, estatísticas, estruturar o artigo etc. Hoje, não dá tempo para nada disso. O horário-limite da Folha se aproxima -é sentar na frente do computador e escrever. Isso a título de desculpa. Bem.
Por Paulo Nogueira Batista Jr.*
O ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Alan Greenspan afirmou que o mundo sofrerá outra crise financeira. “A crise acontecerá novamente, mas será diferente”, disse Greenspan ao programa Love of Money, da emissora BBC Two. Segundo ele, a nova crise viria como uma reação a um longo período de prosperidade.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que nações que compõe o G-20 (principais países com economia “em desenvolvimento”) irão oficializar propostas de regulação dos mercados financeiros e de reforma do Banco Mundial, em reunião com as economias desenvolvidas, dia 25, nos Estados Unidos. Mantega disse que, com a melhora da crise econômica, algumas instituições voltaram a especular como faziam antes da turbulência.
O desempenho do Brasil no combate à pobreza e à desigualdade no último ano contrasta com o de crises anteriores. "Em outros momentos, em períodos de recessão e crise econômica, nós tivemos sempre uma piora na distribuição de renda e um aumento da pobreza", diz o economista Marcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.
Imaginem o que aconteceria se Barack Obama ao invés de reconduzir Ben Bernanke à presidência do Federal Reserve (Fed) dos EUA tivesse escolhido o conselheiro econômico da Casa Branca, Laurence Summers? No dia seguinte, os jornais, principalmente, os norte-americanos, seriam inundados de toda espécie de críticas, acusações e dúvidas sobre a sanidade mental do presidente norte-americano.
Por Laura Britt, no Monitor Mercantil
A crise econômica mundial provocou uma mudança no perfil do Brasil como exportador. Em abril, a participação dos produtos básicos (commodities que não passaram por processo industrial) no total das vendas externas do mês superou a dos manufaturados, o que não ocorria desde 1978, segundo dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).