As tensões e o folclore que marcaram a política em 2015 se tornaram um prato cheio para a criatividade de foliões e viraram temas de sátiras e marchinhas de Carnaval. Um dos principais alvos dos blocos de rua deste ano em Brasília é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista inspirou a criação do bloco “Pimenta no Cunha dos outros é refresco”, que sairá no pré-Carnaval, este domingo (31), na Funarte.
Aproveitando-se do recesso parlamentar e longe dos holofotes seletivos da mídia, o correntista suíço Eduardo Cunha tem se movimentado um bocado para evitar a sua degola.
Por Altamiro Borges*
A eleição para definir o próximo líder do PMDB na Câmara ganhou dimensões maiores que o previsto até o final do ano, e os candidatos parecem disputar cada voto como se concorressem à presidência da Casa. Com 67 parlamentares, a bancada da legenda, a maior da Câmara, demonstra divisão ainda maior que em outras disputas.
Por Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual
No apagar das luzes de 2015, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a corte paralisasse as investigações contra ele na Operação Lava Jato, enquanto ele ocupar a Presidência do Parlamento. O pedido foi protocolado no dia 18 de dezembro de 2015.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rebateu as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que diz que as investigações que encontraram as cinco contas na Suíça, entre outras revelações, não passam de um complô entre o governo e a Procuradoria-Geral da União (PGR) contra ele.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato na corte, deverá juntar duas ações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando voltar a analisar o caso do deputado após o recesso do Judiciário, em fevereiro.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), participou nesta terça-feira (12) de encontro em Brasília com deputados aliados para discutir a eleição para a liderança do partido na Casa, que ocorrerá logo após o retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro.
De acordo com a Procuradoria-Geral da União (PGR) o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), é mais sortudo que um ganhador da Mega Sena quando se trata do seu patrimônio.
Depois das contas na Suíça e do aumento injustificável de R$ 1,8 milhão no patrimônio, apontado pela Receita Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de sua mulher, Cláudia Cruz, de sua filha, Danielle Dytz da Cunha, além de pelo menos três empresas ligadas à família.
Depois das contas na Suíça, que de pés juntos ele negou ter, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve agora dar explicações à Receita Federal. Isso porque a receita apontou que o aumento patrimonial de Cunha e de seus familiares é incompatível com a renda declarada.
A postura dos veículos de comunicação da Câmara dos Deputados tem sido alvo constante de críticas por parte de parlamentares que fazem oposição ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O deputado Wadih Damous (RJ) denuncia, desde o ano passado, que a TV Câmara, a Agência Câmara e a Rádio Câmara são utilizadas para favorecimento de Cunha e em detrimento de parlamentares que o criticam.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não podia mesmo passar incólume pela irreverência do Carnaval pernambucano. O enredo no qual está envolvido – que inclui desde manobras no Parlamento a dólares que aparecem em contas na Suíça – serviu de inspiração para o frevo Continha na Suíça, que ironiza a atuação do deputado.