Enquanto o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz armar uma agenda de votações com pautas-bombas, o presidente o Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) garantiu que não haverá apreciação de pautas-bombas, ao contrário, vai trabalhar para desarmá-la.
As novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que ainda nem foram instaladas na Câmara – aguardam ainda a indicação de nomes de partidos – deram o primeiro sinal das tensões que devem marcar a relação entre governistas e oposição neste segundo semestre.
O fim parlamentar, inicia um semestre que promete muitas emoções, para sermos modestos e até otimistas. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que havia anunciado antes do início do recesso que colocaria na pauta as chamadas pautas-bombas, disse nesta segunda-feira (3) que não será o responsável pela agenda, mas anunciou que até o final desta semana serão instaladas três CPIs, entre elas a do BNDES, e na semana que vem será a vez da CPI dos fundos de pensão.
Após reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (3), os ministros Jaques Wagner (Defesa) e Gilberto Kassab (Cidades), disseram que a maior parte da discussão na reunião girou em torno de propostas que estão na pauta da Câmara e do Senado.
A quebra do sigilo bancário da empresa Treviso, utilizada pelo lobista e delator da Operação Lava Jato Julio Camargo para repassar propinas com recursos desviados de contratos e obras da Petrobras, apontou que R$ 125 mil foram repassados para a igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Campinas (SP). A informação foi publicada no blog de Fausto Macedo, do Estadão.
Em entrevista publicada no site da CUT, o filho do ex-presidente Jango, João Vicente Goulart, identifica semelhanças da conjuntura política atual com as que antecederam o golpe de 1964, que depôs o então presidente Jango, e defende a formação de uma grande frente nacional contra o retrocesso.
O deputado Wadih Damous (PT-RJ) é um dos principais críticos do atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Advogado e conselheiro federal licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele diz ter lido com “indignação” a informação sobre o “pacote anti-OAB” que Cunha prepara para o semestre.
O governo vai ampliar o diálogo com os parlamentares para garantir a aprovação que assegura o crescimento do país. Essa foi a principal definição da reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (27), segundo informou os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Eliseu Padilha (Aviação) e Gilberto Kassab (Cidades), em entrevista coletiva.
Na antessala de uma denúncia criminal à Justiça por corrupção, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu com tiros para todo lado à revelação de um lobista de que teria cobrado US$ 5 milhões em propina. De uma vez só, atacou Palácio do Planalto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o juiz Sergio Moro. À luz do dia e nos bastidores, distribui ameaças de retaliação ao governo.
Sem surpresas. Insuflados pela mídia e pela oposição derrotada nas urnas, os movimentos golpistas convocam uma “mobilização” para agosto. Sob a fachada de “combate à corrupção” – luta a qual todos os brasileiros são favoráveis – os líderes do movimento admitem o seu caráter golpista ao afirmarem que, apesar das denúncias do seu envolvimento na Operação Lava Jato, as manifestações não são contra o presidente da Câmara dos Deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Agosto promete. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou neste sábado (25) que pretende permanecer no cargo mesmo que venha a ser objeto de denúncia do Procurador Geral da República Rodrigo Janot ao STF: “Não cogito qualquer afastamento”. Apesar de sua disposição para resistir, a história recente de presidentes encalacrados das duas casas legislativas ensina que, quando o desgaste aumenta, o acusado acaba sendo ejetado da cadeira pela pressão de seus pares.
Por Tereza Cruvinel, em seu blog
"Apesar das férias dos deputados e senadores, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem comparecido diariamente à Casa", anuncia ele na sua própria rede social. A primeira semana de recesso parlamentar não foi de ausência para o deputado, que está utilizando o tempo para planejar a agenda da Câmara, adiantar estratégias de pautas e defender o cerco de oposição contra o Palácio do Planalto.
Por Patricia Faermann*, no portal GGN