O Ato em Defesa da Educação Pública, da Ciência, da Tecnologia e da Soberania Nacional reuniu quarta-feira (2) dezenas de entidades ligadas ao setor, movimentos sociais, parlamentares de vários partidos, intelectuais e representantes de partidos políticos.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
A proliferação do ensino a distância (EaD) nos cursos de pedagogia e a falta de ação do Ministério da Educação (MEC) para coibir isso é hoje o sinal mais preocupante das políticas públicas na área, diz Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação. “A melhor política para educação básica que o MEC pode fazer é a formação inicial dos professores.”. Segundo ela, o EaD está “estrangulando” o País ao despejar profissionais despreparados nas redes de ensino.
Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a conjuntura educacional vem se tornando caótica: o projeto “escola sem partido”, a militarização das escolas, o ataque à liberdade de cátedra, a retirada de verbas das universidades e dos subsídios aos programas de pesquisa são atitudes autoritárias e fascistas de um (des)governo com a marca da destruição.
As atividades serão realizadas no dia 2 de outubro e o objetivo será sensibilizar os parlamentares para alterarem a proposta de orçamento 2020 enviada pelo governo, que traz cortes gravíssimos para a educação e a ciência.
O tsunami da educação vai voltar. Nos dias 2 e 3 de outubro os estudantes, professores e servidores das universidades retornarão às ruas de todo o país na greve geral pela educação. “Nós vamos às ruas falar com a população, explicar a importância das universidades e mostrar nosso potencial”, avisa o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão.
Por Iram Alfaia
A luta pela garantia de recursos para a educação teve uma vitória nesta terça-feira (17). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), oficializou acordo que destina R$ 2,6 bilhões recuperados da Petrobras a partir da Operação Lava-Jato para educação e meio ambiente.
Ex-presidentes da Andifes entregaram à Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (17), um manifesto em defesa das universidades federais. As instituições passam por uma crise sem precedentes, devido aos cortes de verbas do governo Bolsonaro. As deputadas Alice Portugal e Jandira Feghali levaram apoio à luta da comunidade universitária.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes homologou um acordo que retira recursos pretendidos pela Operação Lava Jato e autorizou a imediata transferência dos recursos para a conta única do Tesouro Nacional para que seja usada em educação e proteção do meio-ambiente. A decisão representa mais uma derrota da Operação Lava jato, que pretendia usar a verba. A decisão foi saudade pelos defensores da pesquisa científica.
O documento assinado por 23 ex-presidentes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) foi lançado nesta terça-feira (17) e alerta que mais de 300 unidades universitárias serão afetadas se o bloqueio de recursos feito pelo governo Bolsonaro não for revertido.