A Jornada de Lutas da ANPG, que aconteceu entre os dias 27 e 28 de março de 2018, reuniu estudantes de pós-graduação de diferentes partes do Brasil para lutar por pautas importantes para a ciência no país e pela democracria.
O relatório Research in Brazil, disponibilizado pela Clarivate Analytics à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) mostra que as universidades particulares não produzem absolutamente nada de conhecimento relevante no Brasil.
A proposta em discussão no Conselho Nacional de Educação – que prevê a oferta a distância de 40% do currículo do Ensino Médio – também pretende direcionar totalmente a Educação de Jovens e Adultos para este modelo. Só em 2017, na modalidade do Ensino Médio, o Brasil registrou cerca de 1,4 milhões de matrículas na etapa, segundo dados do Laboratório de Dados Educacionais da UFPR, a partir dos microdados do Censo Escolar 2017.
Ao longo da história da educação brasileira, o setor privado sempre se colocou em disputa com a educação pública e, por isso mesmo, constantemente atua no sentido de não permitir o fortalecimento da escola pública e gratuita e de impedir sua universalização, com uma qualidade socialmente referenciada.
Por Madalena Guasco Peixoto*
Governo federal discute oferecer 40% do currículo na modalidade a distância, o que afastaria adolescentes das salas de aula.
Daniel Cara foi eleito em 2012 como “a personalidade do ano da educação no Brasil”, por uma votação aberta no site da revista Nova Escola. Na época, ele, filho de uma educadora popular, contou para a publicação que percebeu a importância da educação pública de qualidade quando se tornou aluno da Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETESP) e passou a ver que ela poderia ser real e deveria ser um padrão para todos.
O governo golpista de Michel Temer (MDB) quer permitir que até 40% do ensino médio seja realizado à distância (EAD). Para a educação de jovens e adultos (EJA), a proposta é de que todo o curso seja fora da escola. A resolução, fruto da reforma do Ensino Médio, aprovada em 2017, foi discutida no Conselho Nacional de Educação (CNE) e atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.
Uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial apontou que um quarto da população brasileira entre 15 e 29 anos, ou seja, 11 milhões de jovens não estudam nem trabalham porque estão presos em barreiras relacionadas à pobreza e ao gênero.
A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, criticou duramente a nova proposta do governo Temer de “reforma” da Educação. O presidente ilegítimo anunciou que planeja liberar até 40% da carga horária total do ensino médio para a educação de jovens e adultos para ser realizada à distância. Em vídeo publicado em suas redes sociais nesta terça-feira (20), Manuela falou do absurdo desta proposta. "Mais um golpe de Temer na educação e na qualidade do ensino no Brasil".
O jornal Folha de São Paulo publicou uma informação assustadora na manhã de hoje (20/03). Via Conselho Nacional de Educação (CNE), o Ministério da Educação (MEC) quer permitir que até 40% da carga horária destinada ao ensino médio regular seja ofertada à distância (Ead) e 100% da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Por Christian Lidberg*
Desde que foi eleito, o “prefeito itinerante” João Dória (PSDB) apresenta um projeto privatista para São Paulo (SP), retirando direitos essenciais dos paulistanos, sobretudo na Educação. Diminuiu a distribuição de leite, cortou o atendimento de transporte escolar para diversas famílias, impôs o fechamento de salas de informática e salas de leitura de diversas unidades educacionais, demitiu professores contratados e deixou diversas escolas sem docentes e estudantes sem aula.
Por Valéria Leão*
O centro da capital paulista foi palco de uma violência absurda com atos de selvageria contra professores e servidores municipais de São Paulo, nesta quarta-feira (14). Para o líder do PCdoB na Câmara, o deputado federal (SP) Orlando Silva, foi uma barbárie, um ataque covarde.