Um estudo sobre soberania alimentar marcou, na tarde desta segunda-feira (10), a abertura do 18º Encontro Estadual dos Sem Terrinha do Rio Grande do Sul. O evento tem como lema “Alimentação Saudável: um direito de todos”, e acontece no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria, na região Central do estado.
O pacote de maldades do governo Temer para agonizar a educação pública e entregá-la ao setor privado vem causando revolta entre os estudantes. Contra a PEC 241, que congelará investimentos na área da educação durante os próximos 20 anos, a antidemocrática Reforma do Ensino Médio e o corte de verbas na àrea, entidades estudantis e a Frente Povo sem Medo convocam uma manifestação, nesta quarta-feira (11), na capital paulista.
O pensamento conservador sempre foi contra a construção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como caminho de oportunidades para acesso ao ensino superior no país. Nunca admitiu um exame republicano e meritocrático, que assegura a todos os estudantes a mesma oportunidade.
Por Aloizio Mercadante*, para o Portal Vermelho
Após sete horas de ocupação do gabinete da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista, jovens liderados pela União Nacional dos Estudantes, saíram na noite desta segunda-feira (10) do prédio entoando palavras de ordem e prometeram mais ocupações e resistência ao avanço do governo Michel Temer aos direitos da população.
Aos gritos de "Fora Temer", cerca de 50 jovens ligados a entidades estudantis ocuparam, no final da tarde desta segunda-feira (10), o escritório da Presidência da República, localizado na Avenida Paulista. Os manifestantes são contrários a PEC 241 do Teto de Gastos, que provavelmente será votada hoje, na Câmara dos Deputados, e denunciam o congelamento nos gastos públicos durante 20 anos, impactando diretamente em investimentos na área da saúde e educação.
Os governos arbitrários que se instalam nos países após um período de avanço democrático encontram sempre o mesmo problema: como desmontar a pluralidade de ideias do período anterior e institucionalizar rapidamente a lógica de uma sociedade com menos voz? No caso do Brasil atual, a fórmula tem sido a promulgação abrupta de novas normas, alteração vertical de legislações, concentração de poder para tomar decisões que antes eram compartilhadas entre os poderes e a população organizada.
Nas duas últimas semana, jovens de vários cantos do país voltaram a ocupar escolas e ruas. O objetivo? Barrar a Medida Provisória (MP) 746, que institui a reforma do ensino médio. Enviada pelo presidente Michel Temer ao Congresso Nacional em 22 de setembro, a MP tem 120 dias para ser votada.
Alunos ocupam desde a noite de sexta-feira (7) a Escola Estadual Caetano de Campos, no bairro da Consolação, centro da capital paulista, segundo informações da Polícia Militar (PM). Eles protestam contra a reforma do ensino médio, proposta pelo governo federal. De acordo com a assessoria da PM, os estudantes continuam no local e a ocupação segue pacífica.
O pacote do governo Temer para sucatear a educação vem provocando uma onda de revolta entre os estudantes. Para dizer não a Reforma do Ensino Médio, O Projeto Escola sem Partido e a PEC 241, que pretendem intensificar o sucateamento, a falta de democracia e a precarização do ensino público, 46 escolas e Institutos Federais, em todo Brasil, já estão ocupadas pelos secundaristas.
Por Laís Gouveia
Passado o primeiro turno das eleições municipais, a PEC 241, a prever um teto para os gastos públicos, com o congelamento dos investimentos em saúde e educação por 20 anos, avança no Congresso. Um primeiro relatório sobre a proposta, favorável à aprovação, foi apresentado na Câmara na terça-feira 4, enquanto o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcava a votação inicial em plenário para a segunda 10.
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Paraná (APP-Sindicato) teve, nesta quinta-feira (6), uma reunião e deliberou que haverá uma nova assembleia no dia 12 de outubro para referendar o início de greve para o dia 17 deste mês.
Ontem, 4 de outubro, o Congresso Nacional deveria ter colocado em votação o PL 4567/16, que desobriga a participação da Petrobras em todos os consórcios de exploração dos campos de pré-sal. A votação continua ainda para esta semana. Mas é preciso observar e resistir a esta medida que afetará diretamente a saúde e a educação. Movimentos sociais e lideranças de esquerda já estão se reunindo para ações efetivas contra esta medida.