O conflito bélico interno que, entre 1980 e 1992 sacudiu as estruturas de El Salvador, este pequeno país centro-americano, não apenas deixou um saldo de 75 mil mortos e 8 mil desaparecidos, mas também 40 mil pessoas incapacitadas pela guerra, segundo a Comissão da Verdade criada por causa do Acordos de Paz assinados em 1992 no Castelo de Chapultepec, no México.
Por Giorgio Trucchi*, em San Salvador
A duas semanas do segundo turno das eleições presidenciais em El Salvador, o candidato governista, Salvador Sánchez Céren, lidera com 56,6% as intenções de voto no país.
A Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN) ratificou-se em El Salvador como a força política mais pujante do país centro-americano, com o qual reafirmou o contínuo avanço das forças populares na América Latina e o Caribe em seu avanço rumo à definitiva independência.
Por Joaquín Rivery Tur, na Prensa Latina
Os governos e forças que na América Latina e no Caribe se opõem em algum grau ao neoliberalismo são objeto de uma tenaz contraofensiva por parte dos Estados Unidos, do capital financeiro e das oligarquias locais. Embora tenha componentes econômicos, conspirativos e militares, parte importante dessa contraofensiva se desenvolve através do exército midiático.
Por Ángel Guerra Cabrera, no “La Jornada”
O candidato salvadorenho à presidência da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), Salvador Sánchez Cerén, assegurou nesta terça-feira (4) que a aproximação com outros setores é para discutir um projeto de país sobre a base das necessidades do povo. “Em qualquer aliança o fundamental é respeitar sua identidade, sua essência, porque nosso partido é respeitoso”, afirmou Sánchez Cerén em entrevista para a televisão local.
Os cidadãos de El Salvador foram às urnas neste domingo (2) para escolher o novo presidente do país. Com 99.16% dos votos processados, sabe-se que haverá segundo turno entre os candidatos da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional, de esquerda, Salvador Sánchez Cerén, que obteve 48,92% dos votos, e Norman Quijano, da direitista Arena, que obteve 38,95%.
De acordo com os resultados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nas primeiras horas desta segunda-feira (3), o candidato da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), Salvador Sánchez Cerén, sai na frente no primeiro turno, mas o pleito deve ir ao segundo turno, em 9 de março.
Cerca de cinco milhões de salvadorenhos elegem neste domingo (2) o novo presidente da República, em eleições decisivas para o processo de mudanças democráticas e sociais iniciadas em 2009.
No próximo domingo (2), cinco candidatos disputam as eleições presidenciais em El Salvador. O candidato de esquerda Sánchez Cerén, da Frente Farabundo Martí para a Liberação Nacional (FMLN), tem apoio do atual presidente, Mauricio Funes, e lidera as pesquisas de intenção de voto. Em segundo lugar aparece o candidato de oposição da Aliança Republicana Nacionalista (Arena), Norman Quijano. Ambos encerraram nesta quinta-feira (30) a campanha eleitoral.
Neste domingo (2), El Salvador realizará eleições para definir qual será seu governante pelos próximos cinco anos. Na corrida presidencial estão o atual vice-presidente Salvador Sánchez Cerén, da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) e Norman Quijano, da Aliança Republicana Nacionalista (Arena, de direita) lideram a disputa.
Mais de 350 mil salvadorenhos acompanharam os candidatos da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN) no encerramento da campanha em presidencial na capital, San Salvador, tendo em vista as eleições de 2 de fevereiro próximo.
O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) de El Salvador assegurou que está pronto um plano para garantir o desenvolvimento com tranquilidade das eleições presidenciais de 2 de fevereiro.