Em junho deste ano, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, disse que a Justiça Eleitoral poderá eventualmente anular o resultado de uma eleição se esse resultado for decorrência da difusão massiva de notícias falsas, chamado de fake news, como foi apontado no esquema de disparo de mensagens em reportagem a Folha de S. Paulo desta quinta (18).
Em resposta ao jornal Folha de S. Paulo, Jair Bolsonaro (PSL) tentou afastar a sua campanha do esquema de compra de pacotes de disparos em massa de mensagens mentirosas contra a campanha de Fernando Haddad, candidato da coligação PT-PCdoB-Pros, no WhatsApp por empresas em contratos que chagam a R$ 12 milhões.
As eleições presidenciais de 2018 inauguraram uma nova maneira de se fazer campanha no Brasil, conforme afirmam especialistas. O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão perdeu a atenção quase exclusiva dos eleitores, que também não seguem mais seus candidatos em carreatas ou passeios públicos – mas em espaços virtuais fidelizados como os perfis dos políticos nas redes sociais.
Hashtag é motivada por campanha criminosa de empresários para disparar mensagens no WhatsApp contra o PT e seu candidato Fernando Haddad.
O criador da Lei de Godwin, que critica a banalização do termo “nazismo”, diz que é correto chamar Bolsonaro de nazista e aderiu à campanha #EleNão contra o candidato do PSL.
Por Verônica Lugarini
O agravamento dos episódios de violência espalhados pelo país relacionados com escolhas políticas foi abordado pela advogada do Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Criola e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Fernanda Vieira.
Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (18), confirmou as suspeitas do Ministério Público Eleitoral de que há um esquema profissional de propagação de fake news usado por equipes de campanhas no Brasil, com a disseminação das notícias falsas divulgadas massivamente pelo WhatsApp.
“Como disse Manuela d’Ávila, das milhares de notícias falsas, chamadas de fake news, a pior delas talvez seja essa de que as eleições já estão resolvidas.”
Os seguidores de Bolsonaro disseminam o ódio e exercitam a “licença” para agredir e matar. Mas o Brasil precisa de diálogo e inclusão.
O momento histórico que o Brasil vive exige a mais ampla união dos que defendem as liberdades, a soberania nacional e a justiça social. Para enfrentar e derrotar o ódio e a violência que a direita mais retrógrada implantou nestes últimos anos. A mesma direita que patrocina a candidatura de Jair Bolsonaro – um Temer piorado – e tem em seu centro os donos do dinheiro e na especulação financeira mais desenfreada.
Por José Carlos Ruy*
As sete principais centrais sindicais brasileiras elaboraram e começam a distribuir nas portas de fábrica e em locais públicos o jornal "Trabalhadores, que futuro terá seus direitos?". No material, as centrais explicam que estão em jogo nessas eleições dois projetos distintos. Sem citar nomes, as entidades afirmam que um dos projetos tem compromisso com trabalhadores, enquanto o outro quer voltar a um tempo "em que o trabalhador nao tinha nenhum direito".
"Ronaldinho Gaúcho, que é famoso por seu oportunismo – dentro e fora do campo –, voltou a gerar celeuma após postar nas redes sociais uma foto vestindo a camiseta amarela da “ética” CBF com o número 17, em alusão a Jair Bolsonaro".