O repúdio ao intervencionismo de setores da imprensa brasileira no processo eleitoral foi tema de vários discursos dos parlamentares ao longo da semana de trabalho pós-eleições. Os deputados da base governista destacaram que a liberdade de imprensa e expressão conquistada ao longo dos anos não serve de justificativa para que a mídia brasileira interfira no processo eleitoral.
A primeira semana dos trabalhos legislativos após o segundo turno das eleições presidenciais foi marcada por discursos raivosos da oposição, derrotada no pleito, e a insistência em dividir o Brasil em dois, ignorando a maioria dos votos dados a Dilma Rousseff, que garantiu sua reeleição. Os deputados da base governista rebateram os argumentos dos tucanos. E pediram que o palanque eleitoral fosse deixado para trás e se buscasse o entendimento político pelo bem do país.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) denunciou, em discurso no Plenário da Câmara, nesta quarta-feira (29), o papel “antidemocrático” dos grandes meios de comunicação, que “juntaram-se para apoiar um candidato e combater uma candidata, mas, falsamente, apresentaram-se como neutros durante a campanha presidencial”.
O Brasil deu mais uma grande prova de confiança na presidenta Dilma Rousseff ao reelegê-la no último domingo (26). A afirmação é do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), que destacou a contribuição de Minas Gerais para a reeleição de Dilma.
A velha mídia mostra de um lado o Norte e o Nordeste, que votariam “pressionados” pelos programas sociais do governo e seriam "mal informados", segundo um ex-presidente sociólogo e do outro lado os "deformados" do Sul e do Sudeste, de acordo com um jornalista.
Por Marcos Aurélio Ruy, no Portal da CTB
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) saudou a presidenta Dilma Rousseff pela reeleição. Ela enfatizou, em sua fala, que o país não está dividido e que o resultado das urnas revela o desejo do povo de continuidade e de aprofundamento da política adotada nos últimos governos.
No primeiro dia de trabalhos legislativos no senado após o segundo turno das eleições, os discursos no Plenário da Casa se dividiram entre a base governista, que comemorou a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, e a oposição, que trouxe para suas falas a raiva e ódio destilados contra o PT e seus aliados durante a campanha. O senador Humberto Costa (PT-PE) rebateu o tucano.
O atacante Hulk, jogador paraibano de futebol que atua pelo culube russo Zenit, defendeu os nordestinos na Internet após as infelizes declarações dadas no último domingo por Diogo Mainardi, um dos apresentadores do programa de televisão da GloboNews, Manhatann Connection, após o resultado das eleições presidenciais.
O clima pós-eleições ainda está dominado pela emoção que, sabemos, não é boa conselheira, além de ser forte indutora de atos impulsivos, muitas vezes reprováveis. Mas inferir daí que o Brasil está dividido é análise prematura ou mal intencionada.
Claudio Machado*
De um ponto de vista classista, o resultado do segundo turno das eleições presidenciais realizado no último domingo (26) deve ser analisado e exaltado acima de tudo como uma grande vitória da classe trabalhadora brasileira.
Adilson Araújo*, no portal da CTB
Em entrevista à Página do MST, Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, afirma que o papel da militância social nesta disputa eleitoral foi fundamental para a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), e destaca que “os movimentos sociais têm o grande desafio de seguir lutando por reformas estruturantes no Brasil”.
O partido de esquerda basco Sortu parabenizou nesta segunda-feira (27) a vitória da presidenta Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de domingo (26).