A cantora sertaneja foi ameaçada por bolsonaristas e teve de apagar vídeo em que defendia o movimento #EleNão, nas eleições de 2018, contra o então candidato à presidência, relata o Brasil 247.
Os recortes do novo levantamento CNI/Ibope sobre o governo Jair Bolsonaro (PSL), divulgado na quinta-feira (27), ficaram em segundo plano. A razão é que, em todos os segmentos pesquisados (como gênero, renda e região), a popularidade do presidente está em queda. Mas a insatisfação sobressai, particularmente, no universo feminino. Nove meses após a explosão, ainda nas eleições 2018, do movimento #EleNão, as mulheres continuam a ser o grupo que mais alavanca a rejeição a Bolsonaro.
Por André Cintra
Organizações e coletivos de mulheres de todo o país prometem realizar novos grandes atos contra o candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) no próximo sábado (20).
Em nota, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) denuncia a escalada autoritária que assola o Brasil. Confira o texto na íntegra:
Depois da histórica mobilização do sábado (29), em que as mulheres brasileiras tomaram as ruas do país e do mundo para protestar contra a ascensão da intolerância, do machismo, da LGBTfobia e do racismo no país, representadas pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), uma nova série de manifestações #EleNão está sendo chamada para este sábado (6), o dia que antecede as eleições.
Mulheres irão às ruas da cidade de São Paulo pela segunda vez manifestar repúdio a crescente ameaça fascista no Brasil, no próximo sábado (06). O ato, convocado através de redes sociais, é organizado coletivamente por mulheres de diversas orientações políticas e diferentes formas de organização.
Bastou a divulgação das pesquisas nos dias 1 e 2 de outubro e começaram as críticas à Marcha das Mulheres Unidas contra Bolsonaro. Sem noção. É assim que se diz? Ciro Gomes foi o primeiro, publicamente, numa tentativa de explicar a desidratação da sua candidatura que buscava ser uma opção ao antipetismo e à direita. Mas, antes disso alguns já faziam isso em grupos de redes sociais e agora mais que alguns.
Por Julieta Palmeira*
Por Julieta Palmeira*
Bolsonaro menciona a palavra “mulher” apenas uma vez em seu programa de governo; Alckmin e Meirelles, duas. Alvaro Dias, Cabo Daciolo, Eymael e Amoedo a omitem por completo. É como se elas não existissem.
Segundo o plano de governo do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o Sistema Único de Saúde (SUS) não precisa de mais recursos para atender à população. Para ele, “a saúde deveria ser muito melhor com o valor que já gasta”. O candidato não pretende revogar o teto dos gastos que limita os investimentos no SUS, sistema que o salvou após sofrer uma facada. Bolsonaro também carrega em seu histórico a autoria do Projeto de Lei que impede o SUS de atender vítimas de abuso sexual.
Por Verônica Lugarini
“Nunca mais seremos omissas. Nunca mais ficaremos caladas. Nunca mais subestimaremos nossa capacidade de nos mobilizar e fazer o mundo ouvir a nossa voz contra o discurso de ódio, de retrocesso e desrespeito à mulher. Com o País de braços dados conosco, ou não, 29 de setembro de 2018 ficou para a história e renovou nosso orgulho de ser mulher”.
Por Eliziane Colares*
Para avaliar a importância das manifestações protagonizada pelas mulheres no Brasil inteiro no sábado 29, precisamos recuperar a memória do ataque à democracia realizado a partir de 2013.
Por Jessé de Souza