Apesar da decisão do TST, de multar as entidades representantes dos empregados caso não conseguissem comprovar a presença de pelo menos 75% do efetivo nas empresas do Grupo Eletrobras, a maioria dos próprios empregados decidiram continuar mobilizados pelo prazo de 72 horas, conforme previsto desde o início. A decisão foi tomada a partir de assembleias realizadas em cada uma das sedes da holding e suas subsidiárias ou dos empreendimentos da companhia.
Nesta terça-feira (12), lideranças políticas e movimentos sociais promovem ações nas redes sociais para denunciar o desmonte do planejamento energético nacional e evitar a alteração da política de preços acessíveis ao consumidor de baixa renda.
Por Iberê Lopes
Em entrevista ao Portal Vermelho nesta terça-feira (12), o jornalista Antonio Augusto de Queiroz, o Toninho, avalia que é concreta a possibilidade de serem retirados da pauta da Câmara dos Deputados projetos que promovem a privatização da Eletrobras.
Por Railídia Carvalho
“A categoria dos eletricitários está de parabéns pela mobilização em todos os estados do país. Essa paralisação demonstra a luta aguerrida de todos os companheiros na defesa de uma Eletrobras pública, eficiente e para todos os brasileiros.” Esta foi a definição do presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Pedro Blois, para o primeiro dia de greve dos eletricitários, que mobilizou a grande maioria dos trabalhadores(as) do setor.
Em decisão arbitrária, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região suspendeu os efeitos da liminar concedida pela 49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e que havia sido mantida nesta segunda-feira (11) pelo próprio TRT. A liminar impedia a venda de cinco distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras.
A Frente Brasil Popular questionou em nota qual será o desfecho de programas como o Luz para Todos se a Eletrobras for privatizada. A organização apoia a greve de 72 horas dos eletricitários e incentiva as entidades do movimento sindical e socia que integram a Frente a se solidarizarem. O movimento dos eletricitários iniciou à meia-noite desta quarta-feira (11) sem prejuízos à população. O Tribunal Superior do Trabalho considerou o movimento legal.
A Eletrobras completou 56 anos de existência nesta segunda-feira (11) sob greve dos trabalhadores da estatal. Em diversos estados, foi denunciado o avanço da privatização da empresa comandada pelo governo de Michel Temer e pelo presidente da Eletrobras Wilson Pinto. Iniciada à meia-noite desta segunda, a greve de 72 horas deve prosseguir até a quarta-feira (13). O abastecimento de energia está garantido à população. A expectativa é que 24 mil trabalhadores cruzem os braços.
“Só foi possível fazer um programa público da magnitude do Luz para Todos porque todos nós, enquanto povo brasileiro, contávamos com um sistema Eletrobras público”, afirmou em nota a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Nesta sexta-feira, a entidade convocou sindicatos filiados em todo o país a reforçar a greve programada pelos trabalhadores do grupo Eletrobras para se iniciar na próxima segunda-feira (11).
Por Railídia Carvalho
Um ano após o governo de Michel Temer deflagrar a privatização da Eletrobras os trabalhadores da estatal realizam greve de 72 horas a partir da próxima segunda-feira (11). A expectativa é que 24 mil trabalhadores se incorporem ao movimento que alerta a população para as consequências da privatização. O aumento da tarifa de luz é um deles. A greve também reivindica a demissão do presidente da Eletrobras, Wilson Pinto.
Por Railídia Carvalho
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) anunciou uma greve de 72h em protesto contra a tentativa do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP) de privatizar o Sistema Eletrobras. A paralisação terá início a zero hora do próximo dia 11 (segunda-feira) e vai até a zero hora do dia 13.
Por Rosely Rocha
Uma decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro determinou a suspensão do processo de venda de cinco distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras. A informação foi divulgada pela companhia nesta terça-feira (5). De acordo com a decisão, as distribuidoras devem apresentar no prazo de 90 dias um estudo sobre os impactos da privatização nos contratos de trabalho. A decisão é da juíza Raquel de Oliveira Maciel.
A aprovação no dia 30 de maio pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de um edital de privatização das seis distribuidoras da Eletrobras vai intensificar neste mês de junho a pressão dos trabalhadores sobre o Congresso Nacional e o ministério das Minas e Energia. A partir do dia 12, eletricitários podem definir pela paralisação das atividades em protesto contra o programa de privatização da empresa implementado pelo governo de Michel Temer.